Envelhecimento ativo

Centro de Convivência promove saúde e socialização para cerca de 300 idosos em Feira de Santana

Cerca de 300 pessoas acima dos 60 anos são atendidas gratuitamente pelo Isa e Almerinda, instituição situada no bairro de Baraúnas

Centro de Convivência Isa e Almerinda
Foto: Divulgação/Assessoria

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, até 2050, o Brasil será o sexto país mais envelhecido do planeta. Representando mais de 15% da população brasileira e 13% da baiana, a geração de idosos (pessoas acima dos 60 anos) tem se reinventado e buscado formas de garantir qualidade de vida em meio às mudanças físicas, mentais e emocionais.

Em Feira de Santana, o Centro de Convivência Isa e Almerinda é um exemplo de iniciativa que entende as demandas da nova era da longevidade. Mantido pelo Grupo Meddi e o IHEF, 300 idosos participam de atividades recreativas, culturais, de aprendizagem e voltadas à promoção da saúde.

“O centro é uma lição de amor à arte de envelhecer, até porque neste cenário social em que nos encontramos com o aumento da expectativa de vida, famílias cada vez menores, se faz necessário cada vez mais pensarmos sobre o nosso futuro através de ações que promovam soluções saudáveis para o envelhecimento”, afirma o presidente do Centro, Marcus Machado.

O Centro possui programação diária e gratuita, com aulas de dança, música, pintura, artesanato, corte e costura, bordado e culinária. No mesmo espaço ainda é oferecido fisioterapia, assistência psicológica, entre outros suportes.

Centro de Convivência Isa e Almerinda
Foto: Divulgação/Assessoria

Colaboradora do Isa e Almerinda, Flávia Freitas destaca a importância dos centros de convivência para o equilíbrio emocional e conexão social na terceira idade. “Assim como saúde e bem-estar, esses ambientes trazem segurança e acolhimento. O estímulo à socialização e desenvolvimento pessoal também é prioridade”, afirma.

Envelhecimento ativo

Integrar grupos e envolver-se em ações que ajudam a manter tanto o corpo quanto a mente em movimento geram benefícios que vão além do fortalecimento dos laços sociais. Para Flávia Freitas, os impactos incluem desde o aumento da autoestima e da capacidade cognitiva à prevenção de doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer. Ela ainda ressalta que os efeitos positivos estão atrelados a personalização das atividades.

“Isso porque leva em consideração os interesses, habilidades e limitações de cada indivíduo, garantindo que as experiências sejam prazerosas e enriquecedoras. Poder aprender coisas novas na terceira idade permite descobrir habilidades desconhecidas, superar limitações e aproveitar mais plenamente esta fase da vida”, pontua.

As melhorias na saúde física, mental e nos vínculos sociais são sentidas pela aposentada Nilza Ramos, de 79 anos. Ela chegou ao Centro de Convivência Isa e Almerinda através de uma amiga e acompanha as aulas desde o início do funcionamento da instituição, em 2007. Hoje, além das sessões com psicólogo, frequenta a oficina de memória, o baile (dança) e faz fisioterapia.

“O Centro é como uma segunda casa para mim. Lá, conquistei muitas amizades e tive a oportunidade de evitar o sedentarismo por meio de várias atividades, como educação física, bordado e hidroginástica. Também conheci um companheiro e pude conviver com ele durante quatro anos”, conta.

Centro de Convivência Isa e Almerinda
Foto: Divulgação/Assessoria

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