Descarte Indevido

Cascos de cocos na feirinha da Estação Nova podem se tornar focos do mosquito Aeds aegypti

O secretário municipal de Serviços Públicos Justiniano França, afirmou que já tomou conhecimento da situação e está procurando responsabilizar os comerciantes da feirinha sobre o destino dos resíduos.

Rachel Pinto

O ponto de venda de cocos é um dos espaços mais movimentados da feirinha do bairro Estação Nova, em Feira de Santana. O fluxo de clientes é grande durante a semana e aos finais de semana o movimento aumenta consideravelmente. O local é conhecido para quem procura coco verde de qualidade. São muitos comerciantes que vendem o produto e contribuem para a atividade comercial na cidade.

Mas, esse espaço além de ser referência para quem quer um coco de qualidade, ultimamente está sendo queixa de muitas reclamações e denúncias da população de Feira de Santana. Acontece que muitos comerciantes depois de tirarem a água dos cocos para a venda, descartam os cascos em um local no meio da feira. O curioso é que no espaço existe um container para o descarte dos resíduos, mas mesmo com o equipamento de coleta, muitos vendedores descartam os resíduos indevidamente.

Dessa forma, com o aquecimento das vendas, o número de cascos de cocos que fica acumulado é considerável. O material fica amontoado e cria uma situação preocupante, principalmente pelo acúmulo de água e por ser um potencial criadouro do mosquito Aeds aegypti.

O secretário municipal de Serviços Públicos Justiniano França, afirmou que já tomou conhecimento da situação e está procurando responsabilizar os comerciantes da feirinha sobre o destino dos resíduos. Ele considera o fato chocante e diz que causa um transtorno visual para quem passa ou trabalha na localidade, além de configurar uma perda do espaço devido a grande concentração do material.

“É uma cena que choca na feirinha da Estação Nova em Feira de Santana. Diante de um container próprio para o depósito de lixo os vendedores preferem jogar cascos de cocos no meio da feira. Além disso, esse material pode tornar-se recipiente para focos do mosquito no chão. Provoca um transtorno visual para e quem transita na feira e tem um espaço que está ali perdido com aquela situação. Não é interessante nem para quem vai fazer a compra, nem para quem trabalha naquela localidade”, afirmou.

Justiniano destacou que já houve várias reuniões com os vendedores de cocos para tentar organizar o problema do descarte indevido, mas que as pessoas acabam se acostumando com a situação. De acordo com ele o fato não pode continuar e a população está bastante insatisfeita com todo o cenário. Ele informou que nos próximos 15 dias a secretaria vai organizar a área e dar um destino final ao material.

“Precisamos fechar aquela área para que os comerciantes possam trabalhar com mais tranquilidade. Esse fato é algo que nós precisamos enfrentar e a nossa expectativa é que nos próximos 15 dias possamos organizar aquela área da feira no que diz respeito ao destino final daquele resíduo dos cocos”, finalizou.


Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade