Mercado de Trabalho

Casa do trabalhador encaminhou 700 pessoas para o mercado no mês de julho

A qualificação, segundo Arlindo Marques é primordial para uma seleção de emprego.

Rachel Pinto

Mais de 300 pessoas comparecem à Casa do Trabalhador em Feira de Santana, diariamente à procura de uma vaga de emprego. Segundo Alrindo Marques, diretor da Casa do Trabalhador, a instituição encaminhou mais de 700 pessoas ao mercado de trabalho no mês de julho. Ele afirmou que o comércio de Feira de Santana começa a reagir.

"Em relação ao ano passado houve um aumento no número de pessoas desempregadas. Mas, o número de empregos se manteve constante. Embora em um patamar baixo, já que houve um aumento da procura, a oferta não atendeu a nenhuma expectativa e se manteu no mesmo patamar de 2015. Porém, agora para a nossa surpresa, no mês de julho a economia teve uma pequena reação. Estamos com um recorde em termo de número de vagas no mercado, especialmente nas áreas de supermercado, saúde, e serviços em geral", disse.

Arlindo Marques disse que tem esperanças que a situação da economia melhore ainda mais até o fim do ano. Ele destacou que o segundo semestre aponta um aumento significativo da geração de empregos. Para ele, uma dificuldade ainda é em relação à qualificação dos profissionais. Muitas vagas exigem a conclusão do ensino médio e vários candidatos têm apenas o ensino regular.

"O mercado começou a reagir com alguns sintomas pontuais e eu espero que isso se mantenha constante. Temos uma média e em 1 ano e três meses nos empregamos 4.300 pessoas. Feira de Santana desponta como um caso isolado, já que tem um comércio altamente pujante", acrescentou.

A qualificação, segundo Arlindo Marques é primordial para uma seleção de emprego. Ele observou que a Casa do Trabalhador também oferece diversos cursos de qualificação para os candidatos que almejam ingressar no mercado de trabalho.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.