Daniela Cardoso
Ambientalistas, representantes de órgãos públicos e estudantes, participaram nesta sexta-feira (21) da 1ª Caravana das Águas com atividades em comemoração ao Dia da Água, celebrado amanhã (22). Segundo Horácio Amorim, chefe da Divisão de Educação Ambiental da secretaria do Meio Ambiente, o objetivo do evento é fazer uma reflexão sobre a importância da água.
Mudas de plantas foram plantadas
“Moramos em uma cidade que a marca inicial foi Santana dos Olhos D’água. A cidade evoluiu e nós não nos atentamos para a preservação da água. Boa parte das lagoas e rios começaram a ser aterrados e hoje a situação não é de comemoração e sim de ampla reflexão, para que a gente consiga salvar os recursos hídricos ainda existentes nesse município”, destacou.
Segundo Horácio Amorim, Feira de Santana tinha aproximadamente 64 lagoas, mas as ações humanas contribuíram para que essas lagoas não estejam mais em boas condições. Ele destacou que poucas lagoas estão conservadas na cidade.
“Se continuarmos agindo de forma irresponsável pode ser que daqui há algum dia a gente tenha que buscar água em locais mais distantes e até chegar ao momento que não tenhamos mais água”, alertou.
O secretário municipal do Meio Ambiente, Roberto Tourinho, afirmou que essa data serve de reflexão para que as pessoas pensem na importância da preservação da água. Ela destacou o crescimento de Feira de Santana e afirmou que a preservação do meio ambiente não pode ser esquecida.
“Não podemos esquecer que o progresso deve chegar, mas harmonizado com a preservação do meio ambiente. Essas datas servem para que as pessoas entendam que a preservação da água não depende das autoridades e sim de todos”, declarou.
Ele disse que o município tem buscado fiscalizar, autuar, notificar e multar as pessoas que cometem agressões a mananciais hídricos da cidade. “Há pouco tempo apresentamos um projeto à Caixa Econômica Federal, desenvolvido por diversas secretarias com o apoio da Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana), de quase 10 milhões de reais, no sentido de que possamos ter políticas mais efetivas e concretas com relação à preservação do Meio Ambiente”.
Sergio Aras, que é técnico da secretaria do Meio Ambiente, falou sobre a Fonte dos Milagres, no bairro Gabriela, que segundo ele, teve a qualidade alterada, principalmente, porque a população não entendeu a importância. “Muitos lançam lixo nessa região. São feitas campanhas, porém a população precisa entender que a água é um bem de todos”, destacou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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