Buracos na antiga Estrada do Francês causam transtornos a moradores do bairro Papagaio em Feira de Santana

Os buracos na Rua Justiniano dos Santos, antes conhecida como Estrada do Francês, em Feira de Santana, têm se transformado em um verdadeiro transtorno para os moradores que utilizam a via. A estrada é uma importante ligação para cinco condomínios no bairro Papagaio, que juntos abrigam cerca de 700 famílias.

Em entrevista ao Acorda Cidade, Miriam Silva, subsíndica do condomínio Ipê Roxo, afirmou que a buraqueira, além de ter danificado diversos veículos, está dificultando o fluxo do trânsito. Ela acredita que o problema é resultado da combinação da má atuação de uma construtora, que realiza um empreendimento na área, e da falta de fiscalização por parte da prefeitura.

“Se a prefeitura fizesse o papel de fiscalizar e cobrar, a construtora deveria recuperar o que ela mesma está estragando. Não foi a prefeitura que veio aqui estragar. Quem está estragando são os caminhões que dão acesso para essa construtora, é a própria obra dela que está abrindo o buraco para fazer a drenagem”, disse a subsíndica.

Silva explicou que, desde que os moradores receberam as moradias, há cerca de quatro anos, enfrentam esse problema com os buracos. A subsíndica afirmou que a prefeitura tem ciência da situação, pois diversas vezes os moradores comunicaram o problema e a prefeitura já mandou equipes para fazer operações tapa-buraco.

Miriam disse que espera que a prefeitura faça um trabalho de prevenção e não apenas de correção. A subsíndica explicou que reparar os buracos não é agir na raiz dos problemas e que o governo municipal deveria agir e fiscalizar as ações da construtora para evitar, de uma vez por todas, os problemas.

“Por diversas vezes, a gente fez ofício tanto para a construtora quanto para a prefeitura, reclamando que a gente tem nossos carros, nossas motos, e fura pneu, causa acidente, o trânsito fica intenso, e o tempo de trajeto acaba reduzido por conta dos buracos, e não tivemos nenhum retorno, nem da construtora, nem da prefeitura, que é obrigada a fiscalizar isso”, conclui a subsíndica.

O Acorda Cidade solicitou um retorno da Superintendência de Operações e Manutenção (Soma) sobre a situação.