Bombeiros fiscalizam casas de fogos de artifícios e orientam clientes

^{Laiane Cruz}

Todos os anos a procura por fogos aumenta no período que antecede os festejos juninos. Por esse motivo, o Corpo de Bombeiros está realizando um trabalho de fiscalização e orientação nos estabelecimentos onde são vendidos esses materiais.

De acordo com o Tenente Coronel Antunes, até o momento não foram encontradas irregularidades nas casas de fogos visitadas. Ele informa que a fiscalização tem como objetivo prevenir acidentes durante as festividades juninas.

“Estamos verificando a validade dos extintores, as saídas de emergência, a venda dos fogos, que é proibido vender a menores, somente acompanhados de adultos, e orientar também os clientes sobre a soltura de fogos em área livre, próximo a fiações, próximo a materiais inflamáveis. E orientar também que sempre após a toca dos fogos deve-se colocá-los em um balde de água, para que não sejam reutilizados”, explicou o tenente.

Ele orienta ainda que as pessoas que desejarem acender fogueiras durante os festejos devem evitar colocá-las próximo à fiações elétricas, embaixo de árvores. Além disso, deve-se evitar colocar líquidos inflamáveis para acendê-las, como a gasolina, o diesel e álcool.

“Nesse período das festas juninas, nós temos um aumento de 40% nas ocorrências, ou seja, aquelas que incidem mais em queimaduras e mutilações do corpo das pessoas, e isso, na verdade, traz um prejuízo muito grande para o estado”, afirmou.

A gerente comercial de uma casa de fogos da cidade, Adriana Bezerra, informa que os pais que forem comprar fogos para os seus filhos devem observar se estão adequados à idade deles. Segundo ela, para crianças de dois ou três anos de idade, é recomendado o uso somente do traque de massa. As bombas são recomendadas para menores a partir dos 15 anos.

De acordo com Adriana Bezerra, os fogos mais vendidos são o track de massa, chuvinha, foguetinho e bombinhas. Sobre os cuidados na hora de tocar os fogos, ela explica que as pessoas não devem ter contato com eles. “O ideal é que se coloque o material no chão, sem contato com a mão, deve-se acender e correr, nada de ficar próximo.”

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade