Feira de Santana

Audiência pública: Estudantes criticam situação do transporte urbano em Feira

Dos 21 vereadores apenas três estiveram presentes na audiência publica

Ney Silva

Os problemas  envolvendo o serviço de transporte urbano em Feira de Santana foram discutidos numa audiência pública realizada na manhã de hoje (26), na Câmara Municipal de Feira de Santana. A audiência foi convocada pela comissão de Direitos Humanos, Meio Ambiente e Defesa do Consumidor.

Dos 21 vereadores apenas três estiveram presentes na audiência publica: O presidente da Câmara Antonio Francisco Neto Ribeiro, Carlos Alberto Costa da Rocha (Frei Cal) e Marialvo Barreto que presidiu a audiência. Também participaram do evento o deputado estadual José Neto do PT, três estudantes e um oficial da Policia Militar que representou o major Jader Martins comandante da 64ª Cia da PM.

O vereador Frei Cal permaneceu só no plenário e como as cadeiras  da Câmara tem espaldar (encosto) alto e largo ele quase não era percebido pelos estudantes e pessoas que estavam na galeria.

O Presidente da Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas (AMES), Eslane Silva da paixão, lamentou a forma repressiva como alguns diretores de escolas vem agindo. Ela citou que a direção do colégio Gastão Guimarães puniu estudantes que participaram de uma manifestação.

Defendeu a união dos estudantes para fortalecer o movimento em Feira de Santana.


O estudante de Economia da UEFS Iure Santana Cerqueira criticou os valores das tarifas cobradas no município.

Segundo ele, a tarifa de R$ 2,15 cobrada anteriormente ao recente aumento se baseou no preço do óleo diesel superior a R$ 1,80, mas uma distribuidora informou que na nota fiscal o preço por litro era de R$ 1,68.


A estudante Iracema Santos do Movimento Levante da UEFS disse que é necessário que o movimento estudantil volte as ruas com mais firmeza para defender seus direitos e barrar os constantes aumentos de passagens.Estudantes que estavam no plenário também tiveram a oportunidade de se pronunciarem. Todos criticaram a estrutura dos ônibus, a falta de segurança e os valores exorbitantes das passagens.

Estudante Iracema Santos (Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade)