Acorda Cidade

É “humilhante” o atendimento ao cidadão na Ciretran de Feira de Santana, afirma o vereador Ewerton Carneiro – Tom. Em discurso na sessão desta quarta-feira (13) damara Municipal, ele fez críticas à gestão do órgão.

De acordo com o vereador, que atuou na Ciretran no período em que esteve na ativa como policial militar, para receber atendimento no órgão vinculado ao Detran “o cidadão tem que ser humilhado”.
“Você tem que chegar às 5 horas para seu carro passar na vistoria; e mesmo assim nada garante que seu veículo vai ser vistoriado no mesmo dia”, afirmou. São distribuídas 140 senhas diárias, insuficientes para a demanda, segundo o vereador.

Ele disse que a maioria dos servidores do órgão de trânsito é de fora, o que significa que a mão de obra vem de outras cidades. Essas pessoas, assinala, maltratam os usuários e contribuem para a desorganização dos serviços. Conforme o vereador, funcionários indicados por uma ex-deputada “é que estão mandando lá”.

 
Jornalista reclama de tratamento de Polícia Civil
 
O episódio envolvendo o radialista Jair Cezarinho, que teria sido vítima de ação truculenta por parte de um policial civil na área da Ciretran, no Complexo Policial Investigador Bandeira, precisa ser esclarecido pelo órgão do Detran.
 
A cobrança está sendo feita pelo vereador Ailton Mô. Em discurso namara, ele disse que o fato é grave e vem sendo divulgado de forma confusa. “É preciso que a sociedade tenha conhecimento do que de fato ocorreu”, adverte.
Conforme versão apresentada na imprensa, Jair, que é dirigente da ABI – Associação Baiana de Imprensa em Feira de Santana, aguardava por atendimento na área de vistoria da Ciretran, quando foi abordado agressivamente por um policial, alegando que ele estaria obstruindo o trânsito.
 
“É importante que o fato seja esclarecido, para que se possa estabelecer a verdade”, disse ele. O vereador reforçou as críticas do colega Tom sobre o atendimento aos cidadãos na Ciretran, que considera “caótico”. Ele disse que também recebe queixas de moradores do conjunto Jomafa, nos arredores da Ciretran, de transtornos causados pela permanência de grande número de veículos na extensão da rua A. (Ascom)