Feira de Santana

Associação não vai mais permitir entrada de chineses no Feiraguay

Roque Junior considera que a concorrência dos chineses não é desleal e sim predatória.

Daniela Cardoso 

O comércio de Feira de Santana vive uma das suas piores crises econômicas. Roque Junior, diretor da Associação de Vendedores Ambulantes do Feiraguay, atribui a queda nas vendas não somente a crise nacional que vive o país, mas também a invasão de chineses na cidade de Feira de Santana. Segundo ele, já tem mais de uma centena de chineses somente no Feiraguay.

“Todos sabem da situação econômica que está o comércio de Feira de Santana. Isso é devido também a invasão de chineses que chegaram na cidade e se instalaram em diversos ramos. O chinês é dono de restaurante, pontos de vendas de óculos, tênis, roupa, eletroeletrônico. Vendo a situação de queda nas vendas de alguns comerciantes que já trabalham há mais de 20 anos e que são pioneiras no Feiraguay, tomamos a atitude de coibir a entrada de novos chineses no entreposto comercial”, afirmou.

Roque Junior considera que a concorrência dos chineses não é desleal, e sim predatória. Ele destaca que a situação está muito difícil para o comerciante local, pois os chineses foram tomando os pontos comerciais através de empréstimos de pessoas que não aguentaram a pressão, além de alugarem grandes lojas do entorno do Feiraguay.

“A gente não sabe se eles estão ilegais no Brasil, mas é muito suspeita a forma de trabalhar e os preços praticados por eles. O relacionamento dos chineses com seus funcionários não é legal, dentro do amparo da lei, pois os funcionários não recebem os direitos trabalhistas. Já tentamos conversar com eles, mas eles são irredutíveis”, afirmou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade