Após reforma, praça dos ex-combatentes é reinaugurada com equipamentos da 2ª Guerra Mundial

^{Laiane Cruz}

Quem passou pela praça dos ex-combatentes, no bairro Coronel José Pinto, em Feira de Santana, na manhã desta sexta-feira (16), pôde notar o local totalmente reformado e com novos equipamentos da 2ª Guerra Mundial. Uma solenidade marcou a reinauguração da praça, que buscou homenagear os homens e mulheres baianos que lutaram no confronto.

Foram instalados na praça um canhão e os flutuadores do avião Catalina, que ficava em Salvador na época da guerra e fazia a ligação com os navios quando apareciam submarinos na costa. O espaço também fica próximo da sede da Associação dos Ex-combatentes, que conta atualmente com apenas um ex-combatente feirense vivo.

“Éramos 10, morreram nove. E da região nós temos apenas três vivos, mesmo assim um não se levanta e outro é doente”, afirmou o presidente da entidade, o escritor e ex-combatente Antônio Moreira. Ele conta a praça era um sonho de 50 anos dos primeiros fundadores da associação, principalmente do capitão Arlindo.

“Felizmente agora, com a chegada de dois baianos, um deles cidadão feirense, que são o coronel Paulo e o general Artur, conseguiram todo esse material bélico. Então hoje nós estamos inaugurando, mas principalmente realizando um sonho”, afirmou Antônio Moreira.

O tenente coronel Cláudio Bouças, comandante do 35º Batalhão de Infantaria de Feira de Santana, falou sobre a importância da presença do exército na reinauguração da praça.

“Pra gente é uma oportunidade ímpar, porque nós tivemos soldados nossos combatendo nos campos gelados da Itália. Então é um momento de prestigiar e fazer essa pequena homenagem àqueles que tombaram e os que foram lá nos representar e elevar o nome do nosso exército e do nosso país no exterior”, declarou o tenente coronel.

Ainda segundo Bouças, a importância dos ex-combatentes está na vivência e na preservação da história. “São verdadeiros heróis que foram representar o nosso país e a nossa instituição, que combateram nos momentos mais tristes da nossa história e na história da humanidade. Temos que valorizar esses homens e mulheres que foram lutar na 2ª Guerra Mundial em prol da democracia”.

As informações e fotos são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.