Feira de Santana

Após protestos, secretário diz que nada pode ser feito em ruas da Queimadinha

O secretário esclareceu que para fazer qualquer ação na localidade, a solução seria abrir um canal e secar a lagoa, já que a drenagem está cheia.

Daniela Cardoso
 
Após duas manifestações realizadas na manhã e na noite de quinta-feira (22) por moradores do bairro Queimadinha, especialmente da Rua Rondônia, reivindicando pavimentação e rede de esgoto, o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, José Pinheiro, afirmou que nada pode ser feito no local. 
 

Moradores bloquearam os dois sentidos da Avenida José Falcão da Silva, na manhã desta quinta-feira. (Foto: Paulo José/Acorda Cidade)

O secretário afirmou também que conhece a situação de algumas ruas do bairro há cerca de 12 anos. E, segundo ele, a prefeitura fez várias melhorias na região, incluindo a reforma do galpão do amendoim e a pavimentação das ruas Minas Gerais, Espírito Santo, entre outras que ficam próximas a Lagoa do Prato Raso.

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Pinheiro diz que ficou acordado, há algum tempo, com os moradores que a partir de certo ponto, a lagoa não poderia sofrer mais nenhum dano com relação a aterro ou assoreamento. Porém, conforme ele, passou o tempo e as pessoas não respeitaram o acordo que foi feito com um promotor público e a prefeitura.
 
“Eles começaram a construir dentro da lagoa e aterrava a parte mais baixa. Hoje, essa parte fica dentro d’água. A Embasa fez a parte de saneamento básico daquela região, mas tem muitas construções que não tem esgotamento sanitário. Essa parte veio depois do acordo”, afirmou.
 
O secretário esclareceu que para fazer qualquer ação na localidade, a solução seria abrir um canal e secar a lagoa, já que a drenagem está cheia. Para solucionar o problema, José Pinheiro sugere que os moradores solicitem uma reunião na Promotoria Pública, com o prefeito José Ronaldo, a Secretaria do Meio Ambiente e a Embasa.
 
“Eles devem discutir amplamente com diversas instituições para saber o que pode ser feito ali. As pessoas que não estão bem morando no local, podem se inscrever no Minha Casa, Minha Vida e tenho certeza que a secretaria vai olhar com carinho. O problema é complexo. É uma decisão de governo que envolve diversas secretarias”, declarou.
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade