Feira de Santana

Após protesto de comerciantes da Ilha do Rato presidente do Feiraguei presta queixa

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Magno Felzemburgh, vai se reunir na tarde desta sexta-feira (14) com os comerciantes da Ilha do Rato.

 

Daniela Cardoso
 
Os comerciantes da Ilha do Rato realizaram uma manifestação na manhã de ontem reivindicando que a prefeitura realize o Feirão do Automóvel em uma área no Feiraguai, porém no local existe um estacionamento particular, que é gerenciado por Nelson Dias, presidente da Associação dos Feirantes do Feiraguai. Após a manifestação, ele disse que está se sentindo ameaçado e prestou queixa na delegacia.
 
 
“Eles disseram que não vai ficar assim e que vão resolver a situação de qualquer forma, então por precaução eu vim registrar essa queixa e também porque ontem, por volta das 11h30, o pessoal quebrou o murro e tomaram posse do local. Eles dizem que vão sair com ordem judicial”, informou.
 
Nelson Dias informou que ele administra o estacionamento, mas que o terreno não é seu. “Apenas fiz um arrendamento. Durante a manifestação as pessoas disseram que são donos daquilo ali. Explicamos toda a situação, pois não temos nada haver com problemas antigos, não tomamos nada de ninguém. Eu administro 17 anos o Feiraguai, criei uma associação, mas quero deixar claro que não quero tomar a Ilha do Rato”, ressaltou.
 
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Magno Felzemburgh, vai se reunir na tarde desta sexta-feira (14) com os comerciantes da Ilha do Rato. Ele afirmou que ninguém está querendo tirar os comerciantes do local e que existe uma ação judicial para decidir sobre o terreno no Feiraguai, que atualmente é utilizado como estacionamento
 
“Eles estão preocupados com o espaço que têm para vender e eu pedi que um servidor, responsável pela fiscalização negociasse com eles e montasse uma comissão para conversarmos. Eles vão permanecer no local. Quem está saindo são as pessoas que montaram barracas. Em relação a área murada no Feiraguai, o presidente não tem nada haver com essa história. Existe uma ação judicial e o juiz que tem que decidir”, afirmou
 
As informações são dos repórteres Ed Santos e Paulo José do Acorda Cidade