Feira de Santana

Após atraso, obras de novo shopping em Feira devem começar até 2016

A previsão de início das obras era para o primeiro trimestre de 2015. Mas até o momento, apenas um estande foi montado no local.

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Laiane Cruz

Em junho de 2014, o presidente regional da Associação Brasileira de Shoppings Centers, Edson Piaggio, anunciou a construção de um novo shopping em Feira de Santana. O empreendimento será localizado na Avenida Nóide Cerqueira, no bairro SIM.

A previsão de início das obras era para o primeiro trimestre de 2015, com previsão de entrega em 2016. No entanto, apesar da aprovação legal, as obras ainda não começaram, uma vez que projetos estruturais e complementares ainda não foram finalizados. Apenas um estande foi montado no local.

Em entrevista ao Acorda Cidade, Edson Piaggio explicou que a expectativa é que a construção se inicie a partir do final do segundo semestre de 2015 para o primeiro trimestre de 2016, pois deve levar ainda em torno de seis meses para que os projetos ligados à estrutura, sanitários, de telefonia, ar-condicionado, entre outros, fiquem prontos.

“Somente a partir daí é que deverá ser licitada a empresa para construir o empreendimento, que se chamará Parque Shopping Feira e será administrado pela empresa Alliance, responsável por administrar mais de 25 shoppings em todo o Brasil.”

De acordo com Piaggio, o investimento total do Park Shopping gira em torno de 300 milhões de reais em uma área de 76 mil metros, na Avenida Nóide Cerqueira. “Com a implantação da Nóide Cerqueira mudou um pouco o vetor de crescimento da cidade, devido também à conclusão do viaduto. A Nóide Cerqueira será a principal entrada e saída de Feira de Santana. Isso vai atrair novas construções e desenvolvimento”, afirmou.

O presidente da Associação informou ainda que algumas lojas âncoras já manifestaram interesse, mas que somente após a finalização dos projetos complementares será possível fechar os acordos.

Ele ressaltou que a implantação do shopping deve gerar em torno de 2 mil empregos diretos e 1.500 indiretos, além de atrair com mais velocidade o desenvolvimento urbanístico em seu entorno. “O shopping não é mais um centro de compras, ele representa para a comunidade um centro de lazer, de encontro, ele passou a ter esse escopo maior. Você muitas vezes não vai para comprar, vai para se divertir”, avaliou, acrescentando que o empreendimento terá um projeto arquitetônico diferente do Boulevard Shopping, com pisos inferior e superior.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.