Feira de Santana

Após acidentes, moradores pedem sinalização em materiais de obra no bairro Lagoa do Subaé

Após acidentes, moradores pedem sinalização em materiais de obra no bairro Lagoa do Subaé Após acidentes, moradores pedem sinalização em materiais de obra no bairro Lagoa do Subaé Após acidentes, moradores pedem sinalização em materiais de obra no bairro Lagoa do Subaé Após acidentes, moradores pedem sinalização em materiais de obra no bairro Lagoa do Subaé
Obra Avenida Periférica_ Foto Ed Santos Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Preocupados com o risco de novos acidentes, moradores da Avenida Periférica, no bairro Lagoa do Subaé, pedem mais sinalização em um trecho da via onde está sendo recuperado o calçamento pela prefeitura municipal de Feira de Santana.

Segundo Robson da Silva Papa, que mora há 9 anos no bairro, ontem (2) à noite, por falta de iluminação e sinalização adequada, um motociclista bateu no montinho de terra da obra para desviar de um veículo e ficou com diversos ferimentos pelo corpo, sendo socorrido para uma unidade hospitalar.

Robson da Silva Papa_ Foto Ed Santos Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“A gente quer melhorias para o bairro, e está acontecendo realmente, mas o que falta é a sinalização. Eles estão fazendo a obra em um local e o material está em outro lugar, causando muitos acidentes e transtornos para os moradores. Ontem um rapaz bateu aqui, no escuro, e quase uma vida é ceifada, um pai de família e trabalhador.  Como o calçamento está sendo recuperado, foi colocado pó de brita, tomando uma parte da via, sem nenhum tipo de sinalização”, reclamou o morador.

Ele relatou ainda que após o acidente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi solicitado pelos moradores, mas não havia ambulâncias para socorrer a vítima.

Obra Avenida Periférica_ Foto Ed Santos Acorda Cidade (1)
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“O rapaz estava de moto e para não bater em outro veículo, desviou, e teve que bater no monte de terra, foi levado para o hospital e não sabemos que houve com ele, estava com o maxilar cortado, bateu o braço e a perna. E a Samu, a gente ligou, e não tinha nenhuma disponível para socorrer a vítima.”

Rildo Pereira dos Santos mora há 22 anos na Avenida Periférica e disse que esta não foi a primeira vez que ocorreu um acidente por conta dos materiais da obra.

Rildo Pereira dos Santos_ Foto Ed Santos Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Eu já moro aqui há 22 anos. Estão consertando o calçamento e lá na frente tem outro monte de areia e não colocaram nada para demarcar. Um colega da gente caiu de manhã e outro pai de família caiu de noite, e se não colocarem alguma coisa vão acontecer mais acidentes. Aqui está com pó de brita, não dá para ver nada à noite”, argumentou.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Superintendência de Obras e Manutenção (Soma) para mais esclarecimentos sobre a situação e aguarda o retorno.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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