APLB define contraproposta para prefeitura quitar dívida de valores cortados durante pandemia 

Na manhã desta quarta-feira (1) a APLB Sindicato realizou uma reunião com os profissionais da educação da rede municipal de Feira de Santana, com o objetivo de discutir a negociação referente ao ressarcimento de valores que foram cortados dos salários dos professores durante a pandemia de Covid-19. Os cortes na época variaram entre 20, 50 e até 70% do salário de cada profissional afetado.

Em uma audiência de negociação realizada no dia 2 de setembro, a Secretaria Municipal de Educação apresentou uma proposta de pagamento no valor total de R$16 milhões, que seria dividido proporcionalmente entre cerca de 1.200 profissionais para quitar a dívida. De acordo com o levantamento da APLB, o valor proposto pela prefeitura não condiz com a dívida que está calculada atualmente em R$ 51 milhões, somatizando os juros.

Na reunião desta quarta, os professores concordaram que o valor oferecido pela prefeitura é insuficiente e prepararam uma contraproposta que será apresentada no dia 7 de outubro durante nova audiência de negociação.

“Vai ter uma audiência agora, dia 7 de outubro, já teve um dia 2 de setembro, onde foi apresentado pelo governo municipal a proposta de R$ 16 milhões do montante que eles devem aos professores, não cobre o que o governo cortou”, afirmou a presidente da APLB, Marlede Oliveira.

A classe pede que seja pago o valor integral ou até um valor menor, definido por eles, que poderá ser parcelado.

“A Assembleia aqui aprovou o seguinte, não aceitar os R$ 16 milhões, e sim os R$ 51 milhões que nós temos nos nossos cálculos, e que a gente também pode ver, propor lá, para eles, de pagar R$ 31 milhões em 12 vezes.”

A presidente, pediu que o governo municipal entenda e se sensibilize com a situação professores que sofreram com as dificuldades financeiras.

“É preciso que a prefeitura tenha sensibilidade. Na época do corte, os professores passaram necessidade, tem professor com dívida até hoje, professor surtou, professor adoeceu, professor penou de 2020 a 2021 em plena pandemia com corte de salário em até 70%. Sendo assim, eu quero aqui dizer, prefeito José Ronaldo, o senhor precisa estar sensível a essa situação”, completou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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