Rachel Pinto
O coordenador da Defesa Civil de Feira de Santana, Pedro Américo contou em entrevista ao Acorda Cidade, que embora tenha chovido bastante na cidade nos últimos dias, não houve registro de nenhum caso de famílias desabrigadas. Ele explicou que o trabalho da Defesa Civil é conjunto com a Secretaria de Serviços Públicos e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e tem o objetivo de atender e acompanhar às solicitações relativas a alagamentos, principalmente nesse período.
“Nós acompanhamos nesse final e semana as chuvas intensas, especialmente na região da Queimadinha e na região da Baraúnas, local onde a gente já estava monitorando. Mas, também acompanhamos o restante da cidade. Temos várias ruas, que tiveram problema de alagamento nas áreas de lagoas e áreas de córregos. Mas, felizmente até o momento nenhuma situação muito grave de necessidade de remoção de famílias exceto, uma do começo de janeiro, onde a gente teve uma situação que está sendo acompanhada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedeso)", disse.
Segundo Pedro Américo, a chuva do mês de janeiro veio intensa e foi inesperada. Municípios como Riachão do Jacuípe e Queimadas foram bastante afetados e a Defesa Civil de Feira de Santana está dialogando com a defesa civil estadual, e caso haja necessidade dará o suporte necessário. O coordenador ressaltou que existe uma equipe de plantão 24 horas e em estado de alerta para atender as solicitações na cidade. “Nós estamos de plantão 24 horas. A equipe de brigadistas e da guarda municipal que foram qualificadas, estão em estado de alerta, além disso, temos a parceria do corpo de bombeiros”, contou.
Para registar alguma solicitação junto à defesa civil é necessário ligar para o número 156 e gerar o protocolo. Pedro Américo ressaltou a importância de fazer o registro, pois ele dá o suporte necessário para o trabalho do órgão. Ele destacou que é importante a população nesse período de chuvas adotar alguns cuidados, especialmente em relação à saúde e os riscos de contaminação das águas e do lixo e também evitar o uso de aparelhos elétricos nas regiões onde houve acúmulo de água. Segundo ele, é importante preservar as estruturas e principalmente a vida e a saúde.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.