Feira de Santana

Aos poucos, atendimento nas agências bancárias volta ao normal

A greve iniciou na última terça-feira (1) e foi considerada uma das mais rápidas realizadas pela categoria.

Laiane Cruz

Com o fim da greve dos bancários, em Feira de Santana, muitos clientes se dirigiram às agências na manhã desta terça-feira (7), para resolver pendências. No entanto, o fluxo de clientes dentro dos estabelecimentos foi considerado tranquilo, uma vez que muitas pessoas ainda não estavam informadas sobre o fim da paralisação na cidade. A decisão foi tomada no início da noite de segunda-feira (6), durante assembleia na sede do Sindicato dos Bancários.

De acordo com representante Comercial, Antônio Marcos Macedo, a greve bancária atrapalha muito o funcionamento do comércio, mas acredita que os bancários estão corretos em reivindicar os seus direitos, e devem também oferecer um atendimento melhor à clientela e à população no geral.

Ele conta que não se sentiu prejudicado com a greve, uma vez que organizou com antecedência os pagamentos e recorreu às casas lotéricas. “Mas vários clientes que eu tenho reclamaram bastante por causa dos boletos bancários que não chegam e corre juros”, afirmou.

O contador Reginaldo Grilo se dirigiu a uma das agências da Rua Conselheiro Franco na manhã de hoje para realizar depósitos e fazer pagamentos nos terminais de autoatendimento. Ele também diz que não se sentiu prejudicado com a paralisação. “Hoje em dia não prejudica muito não, porque todo mundo recebe e paga nos caixas. Não deixei de fazer nenhum tipo de procedimento por causa da greve. Hoje vim fazer pagamentos no caixa eletrônico”, contou.

A greve iniciou na última terça-feira (1) e foi considerada uma das mais rápidas realizadas pela categoria. O diretor de comunicação do sindicato, Edmilson Cerqueira, disse ao Acorda Cidade que os trabalhadores conseguiram reajuste salarial de 8,5% e 9% do piso, além de 10% de aumento do tíquete alimentação e melhorias na participação dos lucros e resultados.

A categoria pediu inicialmente reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real e participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários, além de uma parcela adicional de R$ 6.247 e piso de R$ 2.979,25. 8,5% e 9% do piso, 10% no tíquete de alimentação. Apenas os trabalhadores do Banco do Nordeste não aceitaram a proposta dos banqueiros e permanecem em greve.  

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Com informações do repórter Ed Santos e Paulo José do Acorda Cidade.