Ambulantes que estavam próximo à caixa d’água do Tomba desmentem prefeitura: 'Não houve acordo'

^{Daniela Cardoso}

A prefeitura divulgou que foi feito um acordo e que os ambulantes que estavam trabalhando próximo à Caixa D’água do Tomba teriam sido relocados. Porém os ambulantes continuam trabalhando em um local próximo. Eles limparam um terreno na Rua do Telégrafo e estão trabalhando lá desde a última segunda-feira (16).

Everaldo Paes, que vende frutas e verduras, afirmou que cerca de 12 famílias estão trabalhando no local. “Somos os mesmos que estavam na frente da caixa d'água. O secretário falou que tinha relocado cada um de nós, mas estamos aqui no mesmo local. Ele nos deu opção de vários lugares para a gente trabalhar, mas esses locais não comportam o pessoal. Ele disse que fez a distribuição dos ambulantes, mas isso não aconteceu. Não queremos bagunça, não queremos danificar o patrimônio público. Só queremos o direito de levar nosso sustento para casa”, afirmou.

O ambulante afirmou ainda que a prefeitura não deu a área onde eles estão como opção, mas que eles organizaram e não estão atrapalhando. “Aqui só tem mato, a gente fez a limpeza para trabalhar e não estamos atrapalhando o trânsito nem a passagem de pedestres. Deixamos uma área grande para estacionamento. Essa área é da prefeitura e deveria ter algum benefício. Estamos organizando para trabalhar”, destacou.

Ao Acorda Cidade, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Junior, confirmou que houve sim um acordo e que os feirantes que estão ocupando esse terreno não cumpriram o que foi acordado com a prefeitura.

“Fui surpreendido com essa notícia de que não houve acordo com os feirantes. Isso pra mim é um fato novo, pois nessa negociação houve várias conversas com várias pessoas, inclusive da imprensa, presentes. Conversamos na sexta e na segunda, dia 16, todos os feirantes retiraram os equipamentos e produtos da caixa d'água do Tomba. Tudo foi conversado, avaliado, tanto que cada um deles foi até a secretaria, fez um requerimento de cadastro para que a gente pudesse conduzir cada um deles para os devidos lugares. Eles voltaram atrás, mandei informar que o local é inadequado para uma feira livre. Vamos reavaliar a situação para que o local não vire mais uma invasão”, afirmou.  

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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade