Acusado de atear fogo na casa e matar filhos será julgado em maio; 18 júris devem ocorrer no 1º semestre

^{Daniela Cardoso}

A partir desta terça-feira (27) o Tribunal do Júri volta a ter seção. Já estão pautados 18 Júris até 05 de junho e de acordo com a juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara do Júri da Comarca de Feira de Santana, esse número pode variar. Em 2017, dos 48 Júris pautados foram realizados 36.

“Estamos com tudo pronto para iniciarmos as sessões do júri. Já temos 18 júris pautados e provavelmente outros processos serão incluídos em pauta. A previsão é esse ano fazermos de 70 a 80 julgamentos. No ano passado a produção foi boa, porém alguns julgamentos não aconteceram por diversos motivos, a exemplo de morte de réu, e outros porque algum advogado faltou ou pediu adiamento, mas de modo geral foi satisfatório e a gente pretende superar a meta do ano passado”, informou.

^{Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade | juíza Márcia Simões Costa}

A juíza explica como é feita a organização dos processos julgados. “A medida que a instrução processual é concluída aqui na primeira fase, que transita em julgado, no caso após a sentença de pronúncia, automaticamente vou incluindo os processos em pauta, porém temos prioridades em colocar em pauta os processos mais antigos e os processos de réus presos”, disse.

A juíza Márcia Simões Costa também falou sobre a realização de júris de outras cidades. Ela explicou que alguns casos são passados para Feira de Santana, quando tem muita repercussão e a vítima ou o réu tem influência na sociedade. “Para evitar influência nos jurados, vai para outra cidade, nesse caso Feira de Santana. Já temos quatro julgamentos desse tipo na pauta deste ano”, disse.

Júri do homem acusado de colocar fogo na casa e matar filhos

Entre os casos que serão julgados até o mês de junho deste ano, está o do homem acusado de colocar fogo na casa e matar os filhos, no dia 4 de Janeiro de 2017. Esse caso será julgado no dia 10 de maio 2018.

“Esse processo está pautado para o mês de maio e vamos ter que ter cuidado maior, pois é recente e causou grande repercussão na cidade. Mas é um julgamento que consideramos normal dentro da pauta. Provavelmente vamos limitar o número de pessoas no salão do júri, caso a procura seja muito grande e vamos criar um sistema de controle maior, onde todos terão que estar devidamente acomodadas”, afirmou.

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As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade