Rachel Pinto
O policial militiar Ueslei Silva, da 50ª Companhia Independente de Polícia Militar (50ª CIPM), que ficou conhecido após entrar na roda de capoeira do mestre Paraná durante desfile na Micareta de Feira de Santana e ter o vídeo do momento compartilhado por milhares de internautas, esteve neste sábado (12) na cidade para conhecer a Associação Ginga Menino.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
Localizada no bairro Irmã Dulce, a associação promove diversas ações sociais e esportivas para a comunidade dos bairros Irmã Dulce e Queimadinha, como capoeira, dança, futebol e maculelê. O soldado Ueslei conversou com integrantes do projeto social e falou sobre a sua experiência com a capoeira e como a atividade ajuda na promoção da cidadania e do desenvolvimento humano.
Ele que começou a praticar capoeira com dois anos de idade, contou que para fazer capoeira não tem idade. Sua mãe com 57 anos, passou a treinar a modalidade que já faz parte da vida de toda a família.
Para ele, a capoeira permite alcançar resultados positivos na vida.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“Serve como elemento de transformação social e nos leva a um caminho melhor. Tem os benefícios da parte física, emocional e também o respeito e a hierarquia”, relatou.
O PM atua em um projeto social de capoeira no bairro Castelo Branco em Salvador, que dá aulas gratuitas para crianças, adolescentes e adultos. Ele informou que no grupo de capoeira que participa são necessários 25 anos para que um praticante possa vir a se tornar um mestre.
Muito feliz com a visita do soldado Ueslei, mestre Paraná afirmou que a parceria com o PM serve para fortalecer ainda mais a capoeira e o projeto em Feira de Santana.
Ele declarou que o projeto social existe com base no amor, carinho e ainda há necessidade de mais apoiadores da causa. Vários alunos que passaram pelo Ginga Menino, segundo ele, atualmente são referência na capoeira em diversos locais do Brasil e isso enche de orgulho a instituição.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“Hoje temos aqui a capoeira e em breve também teremos o boxe. Nosso objetivo é levar a capoeira e principalmente cidadania para as crianças”, acrescentou.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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