Messi para na trave, Ramires faz golaço, e Chelsea elimina o Barça
Empate por 2 a 2, com direito a pênalti perdido pelo argentino e gol de Torres no fim, cala Camp Nou e tira catalães da briga pelo tÃtulo da Champions
Messi para na trave, Ramires faz golaço, e Chelsea elimina o BarçaMessi para na trave, Ramires faz golaço, e Chelsea elimina o BarçaMessi para na trave, Ramires faz golaço, e Chelsea elimina o BarçaMessi para na trave, Ramires faz golaço, e Chelsea elimina o Barça
Acostumado a sempredecidir a favor do Barcelona, Lionel Messiexperimentou um sentimentodistintonestaterça-feira. Com atuaçãoabaixodamédia e, principalmente, um pênaltiperdido, o craqueargentinoparounatrave e viuoscatalãesseremeliminadospelo Chelsea nafase semifinal daLiga dos Campeões, no Camp Nou, com empatepor 2 a 2. O herói, destavez, foi o brasileiroRamires, quemarcou um golaço no fim do primeiro tempo e ajudou a garantirosinglesesnagrandedecisão do dia 19 de maio, em Munique. Busquets e Iniestaanotarampara o Barça, enquanto Fernando Torres fechou o caixãoculé nos acréscimos.
O resultadodestaterçapraticamentecoloca a palavrafracassocomo a melhorparadefinir a temporada dos espanhóis, a quarta de Guardiola no comando do clube, umavezque o títuloespanholéquaseimpossível (o Real estásetepontosnafrenterestandoquatrorodadas). Para evitarumatragédiaaindamaior, o Barçapega o Athletic Bilbao no dia 25 de maio, no Vicente Calderón, em Madri, na final daCopa do Rei.
Já o Chelsea, que se desdobrou em campo com um homem a menosdesdeos 37 minutosdaetapainicial (Terry foiexpulsoaodarumajoelhada em Sánchez), agora ficaligadonatelevisão e esperanestaquarta-feira o adversáriodadecisão: Real Madrid e Bayern de Munique se enfrentam no Santiago Bernabéu. No jogo de ida, osalemãeslargaramnafrente, vencerampor 2 a 1, e agora jogampeloempate.
A partida em muito lembrou a então última eliminação do Barça na Champions, há quase exatos dois anos, quando derrotou o Inter de Milão de José Mourinho por 1 a 0, gol de Piqué, em resultado que não foi suficiente para garantir a vaga. Curiosamente, na ocasião também com um a mais na maior parte do tempo: Thiago Motta foi expulso aos 28 da etapa inicial.
45 em 15
O primeiro tempo, obviamente, teve 45 minutos, mas seria mais fácil contar a partir dos 15 minutos finais. Afinal, tirando as lesões de Cahill, muscular, e Piqué, pancada na cabeça, que os fizeram ser substituídos, o que se viu foi o de sempre: massacre do Barcelona com amplo domínio territorial e de posse de bola diante de um Chelsea que se defendia de todas as maneiras.
De diferente da partida do Stamford Bridge, apenas a postura dos ingleses, que tentavam avançar a marcação sempre que podiam e dificultavam as ações dos culés, muito reféns das triangulações e tabelinhas do trio Messi, Fàbregas e Sanchéz. A partir dos 30, sim, o jogo pegou fogo.
Surpreendentemente ansioso e apelando para chuveirinhos e chutes sem direção de fora da área, o Barcelona parecia nervoso diante da dificuldade de furar a retranca azul. Foi quando abriu o placar com um gol, digamos, improvável, aos 34. Primeiro porque Messi, Xavi, Fàbregas ou Iniesta não participaram da armação da jogada, segundo pelo posicionamento dos protagonistas.
Após cobrança de escanteio, a bola sobrou para Daniel Alves na entrada da área. Ao melhor estilo Xavi, ele serviu Cuenca, escalado para jogar aberto pela direita, livre no lado esquerdo. O jovem cruzou rasteiro e achou Busquets, como típico centroavante, para escorar de canhota no segundo pau: 1 a 0, e o confronto estava empatado.
Terry vira vilão; Ramires, o herói
Dois minutos depois, porém, John Terry aumentou sua lista de momentos polêmicos e foi expulso. O zagueiro, que já foi acusado de racismo, teve relacionamento com a mulher do companheiro de seleção Wayne Bridge, "agrediu" Puyol fora do lance na partida de ida e escorregou no pênalti que daria o título da Champions ao Chelsea em 2008, deu uma joelhada em Alexis Sanchéz sem bola e recebeu o vermelho direto. Na sequência, fez apenas uma feição de surpresa enquanto passava a faixa de capitão para Lampard. Quase não reclamou.
Com um a menos, o Chelsea fez o que lhe restava: defender até onde fosse possível. E não foi possível muito. Aos 43, em inacreditável contra-ataque oferecido por uma equipe em desvantagem numérica, Alexis Sanchéz tocou para Messi, que serviu Iniesta. O camisa 8 apenas definiu na saída de Cech.
O mundo pensou: fatura liquidada. Menos Ramires. Suspenso de uma suposta final após receber o terceiro amarelo, o brasileiro recebeu de Lampard, invadiu livre a área e, com incrível frieza, tocou no cima de Valdés: golaço! E o brasileiro dançou diante do silêncio de 95 mil culés no Camp Nou. O improvável Chelsea terminava o terceiro dos quatro tempos do confronto classificado para final.
O segundo tempo começou a mil. Como uma avalanche, o Barcelona engolia o Chelsea e se mandava para o ataque. E o gol parecia que não ia demorar para sair. Logo aos dois minutos, Drogba tentou ajudar na defesa e derrubou Fàbregas dentro da área. Pênalti que o árbitro turco Cunyet Çakir teve dúvidas, mas marcou com a ajuda do auxiliar Tarik Ongum.
Na cobrança, Messi, o melhor do mundo, o maior artilheiro de uma edição da Champions, o craque do time. À frente dele, porém, estava Petr Cech, o goleiro que havia enfrentado sete vezes sem sucesso. Parece que a figura do tcheco pesou. O argentino caminhou lentamente e acertou o travessão. O mundo arregalou os olhos: ele também falha!
E neste jogo em especial como falhou. Mesmo com a assistência para o gol de Iniesta, Messi esteve irreconhecível: errou passes bobos, se mostrou nervoso, fez faltas duras e até empurrou Lampard em confusão com Fàbregas aos seis. Definitivamente, Barça x Chelsea não era um confronto normal.
Sem ter muito o que fazer, Roberto Di Matteo fechou o Chelsea de vez e trocou Mata por Kalou. Seriam 30 minutos de pura pressão. Aos ingleses, por sua vez, pesava a experiência, principalmente de Drogba e Cech. No ataque, o marfinense se virava como podia, segurava a bola e até gol do meio-campo tentava. Lá atrás, o tcheco era um monstro.
Como se não bastasse parar chute de Cuenca na pequena área, amarrava o jogo e irritava os rivais demorando para cobrar tiros de meta. Quando não foi feliz, contou com a sorte e viu chute de Messi explodir em sua trave esquerda. Tudo dava certo para o Chelsea, os deuses da bola pareciam estar de saco cheio da hegemonia do Barça.
Antigo carrasco decreta eliminação do Barcelona
Do lado de fora, Guardiola tirava o casaco, mexia na gravata, gritava, gesticulava. O Barça dominava, mas não criava. Pior que isso, via quase todas as jogadas ofensivas morrerem nos pés de seu melhor jogador: Messi. O clima de tensão era evidente. Incrédulos, os culés sequer conseguiam apoiar e reclamavam até dos três minutos de acréscimos. É, também pode ser sofrido torcer para o Barça. E dessa vez o sofrimento é por tempo indeterminado.
Em contra-ataque mortal, Fernando Torres decretou o 2 a 2. Nãoénovidadepara o Camp Nouvergols de “El Niño”, algozdesdeos tempos de Atlético de Madrid – o oitavo em 11 jogos. A festaéinglesa, e naquartatudopodeficaraindapior, com umafesta em Madri. AoBarça, restam as lágrimas de Xavi e Sanchézainda em campo, um Messi em estado de choque e secarparaque o principal rival nãolheroube o posto de melhor do mundo. Sim, podeaindaserpior. As informaçõessão do GloboEsporte
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