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Agentes penitenciários ameaçam greve caso governo realize Reda

Ele defendeu que em algumas profissões, como a dos agentes penitenciários, não pode ocorrer contratação através de Reda e sim através de concurso.

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Daniela Cardoso

Após a informação passada pelo secretário estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia, Nestor Duarte, de que o estado vai realizar uma seleção via Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) para contratação de agentes penitenciários, a categoria informou que caso o processo seletivo seja realizado, pode haver greve.

De acordo com o Presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), Reivon Pimentel, a categoria recebeu a informação sobre a realização de uma seleção Reda com muita tristeza. Ele defendeu que em algumas profissões, como a dos agentes penitenciários, não pode ocorrer contratação através de Reda e sim através de concurso público.

“O secretário Nestor Duarte, ao invés de buscar resolver o problema do conjunto penal de Feira de Santana, ele anunciou um artifício que a gente vem combatendo há anos, que é a contratação de agentes penitenciários através de Reda. A constituição federal é clara quando elenca quais profissionais podem ser contratados via Reda. A função de agente penitenciário é uma atividade que não cabe esse tipo de contratação. Isso é ilegal e no caso específico é imoral, pois estamos em ano eleitoral”, afirmou.

Reivon Pimentel informou que conversou com o deputado estadual e líder do governo, Zé Neto. Segundo o sindicalista, caso seja realizada a seleção através de Reda, a situação do Conjunto Penal de Feira de Santana, que encontra-se interditado, pode piorar com uma greve dos agentes penitenciários.

“Acredito que o governador não vai levar isso a frente. Se assim fizer, será um problema bem maior. O Conjunto Penal já está interditado, imagine se os agentes pararem todos os serviços? A categoria não quer isso, mas depende da sensibilidade do governador”, afirmou Reivon Pimentel.

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Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade