Educação

Sesi lança curso profissionalizante integrado ao ensino médio

Uma grande novidade do projeto é justamente proporcionar ao estudante a formação na área que ele deseja, como também integrar os conhecimentos da educação básica e da educação técnica em três anos.

Ney Silva e Rachel Pinto

O Serviço Social da Indústria (Sesi) lançou um curso de eletrotécnica integrado ao ensino médio. A aula inaugural ocorreu na manhã de quinta-feira (1º). O Sesi fica localizado no bairro Jardim Cruzeiro e o gestor estadual desse projeto Fernando Moutinho explicou como a iniciativa funciona e informou que está acontecendo em cinco estados: Alagoas, Ceará, Bahia, Espírito Santo e Goiás e Bahia.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Nós estamos desenvolvendo com duas turmas de aproximadamente 60 alunos no total. Duas turmas de 30 estudantes e o projeto tem a perspectiva de trabalhar, desenvolver de forma piloto essa nova perspectiva do ensino médio que é o ensino médio com os itinerários formativos. No nosso caso esse projeto vai ser desenvolvido entre as duas casas Sesi e Senai. Foi uma decisão do departamento nacional de desenvolver o itinerário cinco de formação básica, integrada ao ensino profissionalizante”, afirmou.

De acordo com Fernando Moutinho, uma grande novidade do projeto é justamente proporcionar ao estudante a formação na área que ele deseja, como também integrar os conhecimentos da educação básica e da educação técnica em três anos. Se o aluno quiser optar em fazer a educação básica, atrelada a educação profissionalizante terá tempo de curso de cinco a seis anos.

“A proposta é justamente ser integrado. Porque a gente tem hoje um ensino médio, uma educação básica articulada com o ensino profissionalizante. O projeto tem como proposta fazer uma localização integrada, ou seja do primeiro ano ao terceiro ano ao estudante Sesi e Senai”, explicou.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Fernando Moutinho salientou ainda que o Sesi vai trabalhar na perspectiva da formação básica, enquanto o Senai vai atuar na formação profissionalizante. No primeiro ano o estudante terá uma carga horária de 80% referente a educação básica e 20% da educação profissional. No segundo ano, a carga começa a alterar e então ele vai ter 60% de educação básica e 40% de educaçãoprofissional. No último ano a carga horária ficará de 40% de educação básica e 60% de educação profissional.

“É uma formação escalonada. Trabalharemos na primeira perspectiva da formação do estudante e depois direcionando para a área de energia e depois no último ano, na área de eletrotécnica”, acrescentou Fernando Moutinho.

Formação de competência de habilidades

A formação integral de ensino médio e educação profissional permite ao estudante chegar ao mercado de trabalho na área que está buscando formação e chegar à vida acadêmica. Desbravar possibilidades e alcançar além da formação técnica, uma formação mais ampla. Na perspectiva de mundo moderno, independente da área que ele está se formando e desenvolvendo competências e habilidades do século XXI.

Segundo o coordenador, ocorre uma procura muito grande relacionada a essa formação. No entanto, ela é oferecida na estrutura de um projeto piloto. Nesse período, os profissionais vão realizar várias avaliações, e diagnósticos, pensando na possibilidade e ampliação.

“Existe sim a perspectiva da gente ampliar e não tem nada fechado até então. A nossa preocupação, dedicação é justamente para projeto piloto, Visto que tem todo esse movimento da educação básica, do ensino médio , dessas possibilidades de integrar o ensino técnico. A gente vislumbra em médio prazo ter uma perspectiva de novas turmas”, finalizou.