Daniela Cardoso
Os professores da rede municipal de ensino decidiram, durante uma assembleia realizada nesta quinta-feira (3), suspender a paralisação, que já vinha ocorrendo desde a última segunda-feira. Porém eles resolveram entrar com duas ações, uma no Ministério Público Estadual e outra no Ministério Público Federal, contra a prefeitura de Feira de Santana.
Segundo o presidente da APLB-Sindicato, Germano Barreto, a categoria já está redigindo um documento para dar entrada no MPE e no MPF. De acordo com ele, a demora é apenas o tempo de preparar a peça jurídica. “O governo não cumpre a lei do pagamento do piso em janeiro e a redução da carga horária. São duas ações”, afirmou.
A decisão dos professores foi tomada após uma audiência realizada na noite de quarta (2) entre o prefeito José Ronaldo de Carvalho e uma comissão de professores. Na pauta de reivindicação da categoria estava o piso salarial, a redução da carga horária, reforma do plano de carreira e adequação das escolas.
Durante a audiência, o prefeito pediu um prazo até o dia 2 de julho para avaliar a proposta de redução de um terço da carga horária e o impacto dessa redução no orçamento.
“Enquanto ele tiver discutindo essa redução, nós estaremos cobrando o pagamento do piso para janeiro de 2015, pois a prefeitura fez uma proposta inicial para 2016. Mas isso é uma coisa que depende da arrecadação. O prefeito deixou bem claro”, afirmou Germano.
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade