Educação

Professores se reúnem na APLB e vão à prefeitura cobrar audiência com governo municipal

Segundo a diretora da APLB Feira, Marlede Oliveira, os trabalhadores foram à Prefeitura cobrar a realização de uma audiência com o governo para tratar da pauta da categoria.

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Acorda Cidade

Trabalhadores e trabalhadoras em educação da rede municipal de ensino se reuniram, na manhã desta quarta (25) na sede da APLB Feira para discutir pendências do governo com a categoria, como o Enquadramento (alteração de carga horária). Em seguida, a diretoria da APLB e a categoria foram até a Prefeitura cobrar a urgente realização de uma audiência com o governo para tratar dos pleitos dos trabalhadores.

Foto: Rafael Lopes/APLB

Após reunião no sindicato, os presentes na reunião se dirigiram à Prefeitura à procura do Chefe de Gabinete do Prefeito José Ronaldo, Paulo Aquino. Porém, segundo a secretária que atendeu os trabalhadores, o gestor não estava presente no Paço Municipal.

Segundo a diretora da APLB Feira, Marlede Oliveira, os trabalhadores foram à Prefeitura cobrar a realização de uma audiência com o governo para tratar da pauta da categoria porque, caso não seja realizada uma audiência para discutir as demandas da classe trabalhadora, o ano letivo não será iniciado na rede municipal de feira de Santana, conforme foi decidido por maioria durante a última assembleia dos trabalhadores, ocorrida no dia 16 de janeiro.

A APLB Feira cobra, desde 2016, uma audiência com o Prefeito. No dia 18 deste mês, o sindicato enviou mais um ofício para o Prefeito solicitando a urgente realização de uma audiência para tratar das demandas dos trabalhadores. No entanto, até hoje aguarda um retorno do governo municipal.

Além do Enquadramento, a sindicalista destacou outros pontos que precisam ser dialogados com o Prefeito e integram a pauta de reivindicações dos trabalhadores.

“Pedimos uma audiência desde o ano passado para tratar do Enquadramento, que é um direito garantido por lei. No ano passado, o Prefeito não fez o Enquadramento – por isso estamos cobrando. Tem a questão do Plano de Carreira, que também é antigo, de 1992, e precisa ser reformulado; foi acordo da greve de 2016, onde o Prefeito garantiu a sua reformulação. O Piso Nacional, que era para entrar em vigor já agora em janeiro, também não entrou; os trabalhadores já tiveram acesso ao contracheque deste mês e ainda não tem reajuste”, pontuou Marlede Oliveira.

"O Prefeito José Ronaldo havia convocado apenas alguns professores da rede para uma reunião sobre o Enquadramento, que seria realizada também na manhã desta quarta. Ciente disso, a categoria decidiu, em assembleia realizada no dia 16 deste mês, que todos iriam ao encontro do Prefeito no local e horário da reunião marcada pelo gestor. Trabalhadores em educação e a APLB entendem que o direito é para todos e não somente para alguns. Como o Prefeito cancelou a reunião, o sindicato mudou o encontro com a categoria para a sua sede, que ocorreu nesta manhã, seguido de ida à Prefeitura", informa o sindicado.

A APLB disse ainda que continua tentando uma comunicação com Prefeito e segue aberta ao diálogo com o governo municipal, a fim de solucionar as demandas da categoria.