Daniela Cardoso
Os professores da rede municipal de ensino realizaram uma nova assembleia ontem (3) e a categoria resolveu manter o estado de mobilização. A professora Marlede Oliveira, presidente da APLB, falou sobre as reivindicações da categoria.
“Temos algumas tendências como o precatório e precisamos manter aberto o diálogo. Conversamos na semana passada com o jurídico do município para ter a iniciação de uma conversa, mas a categoria não vai abrir mão dos 60%, vamos distribuir 10% para os funcionários de escolas. Isso a gente não abre mão”, frisou.
Marlede lembra que o dinheiro do precatório já está na conta da prefeitura, que não pode gastar, e que existe uma ação judiacializada, já que o ex-prefeito, José Ronaldo, segundo afirmou, não admitia repartir o dinheiro com os trabalhadores.
“Tivemos que entrar com uma ação por esse motivo. Mas mesmo com essa ação, não impede da gente sentar com o novo prefeito, Colbert Martins, e conversar para que o governo faça essa divisão dos recursos do Fundeb”, disse, acrescentando que um parecer que saiu na semana passada permite que os gestores façam acordo e paguem os 60% aos trabalhadores.
De acordo co Marlede, o prefeito Colbert está aberto a conversa com a categoria e o estado de mobilização foi aprovado, pois a qualquer momento os professores podem ser convocados para a discussão a respeito dos precatórios.
A professora falou ainda sobre outros itens da pauta da categoria. “O governo deu reajuste de mais 4% retroativo a janeiro a todos, tem a questão do plano de carreira que vamos continuar discutindo, o governo também vai pagar os 5% dos professores que é a regência de classe e vamos continuar cobrando também o edital para um concurso para suprir a falta de professores. Atualmente na rede faltam mais de 800 professores”, informou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade