Laiane Cruz
Professores, estudantes e servidores técnicos da Universidade Estadual de Feira de Santana paralisou as atividades nesta terça-feira (30) e realiza um ato na Avenida Getúlio Vargas, em frente à prefeitura municipal, com faixas, cartazes, distribuição de panfletos e um forró, para protestar contra a precarização do ensino, não só na Uefs, como nas demais universidades do estado.
De acordo com o professor universitário e diretor da Adufs, André Uzzeda, o objetivo da mobilização é denunciar a situação que a Uefs está passando. “O governo Rui Costa é o que mais maltrata as universidades. Ele não tem atendido a nossa pauta de reivindicações, que protocolamos em dezembro. O líder do governo, deputado Zé Neto, também não nos atende, e, portanto, a gente veio pra rua denunciar isso”, informou André Uzzeda.
O professor afirma que as universidades reinvidicam 7% da receita líquida de impostos e a recomposição salarial de 30,5%. Além disso, ele informa que o governo do estado não dá reajuste linear aos servidores há dois anos e tem contingenciado direitos trabalhistas, como promoção, progressão e houve corte do adicional por insalubridade de servidores e técnicos.
“A paralisação é de alerta, mas ela está acenando para uma radicalização ainda neste semestre. Se o governo não nos recebe, motivo para uma greve não falta, pois cada dia mais precariza a universidade. Isso só faz a universidade perder a sua credibilidade com greve de vigilantes, da limpeza, sem recursos para a pesquisa, professores insatisfeitos e a assistência estudantil cada dia menor”, completou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.