Ilani Silva
Os professores das quatro universidades estaduais baianas que estão em greve desde o dia 11 de abril permanecem em paralisação por tempo indeterminado. Segundo os professores André Uzeda e Adroaldo Oliveira, uma assembléia foi realizada ontem (3) onde ficou decidida a permanência da greve, mesmo com os salários já cortados dos profissionais pelo governo.
A categoria alega indignação com a atuação do governo petista que tem origem sindical. “Antes de entrarmos em greve eles adiam reuniões, trazem clausulas surpresas e depois que surge a greve ameaçam com o corte de salário e a fechada de negociação”, disse André Uzeda.
Ainda de acordo com o professor, a última reunião realizada entre as partes aconteceu no dia 15 de abril, e depois não houve mais negociações.
Em contraposição a afirmação dos professores, o Deputado Estadual Zé Neto e Líder do Governo relatou que na semana passada conversou com os reitores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Universidade Estadual da Bahia (Uneb) e Universidade Estadual do Sudoeste Baiano (Uesb) e disse que está a disposição de atender o movimento dos professores.
Ele também comentou que algumas garantias já foram dadas a categoria como 70% de integração das Condições Especiais de Trabalho (CET), 18% de ganho real e aumentos lineares que serão dados aos funcionários do estado.
“Eles já estão com os salários cortados para que alguma ação seja feita para que a gente tenha uma resolução, não há mais motivo para greve”.
Os professores André Uzeda e Adroaldo Oliveira disseram que não houve a incorporação dos 70% da CET e buscam retorno do governo de possíveis datas para novas negociações. Com informações do repórter Ney Silva do programa Acorda Cidade