Ilani Silva
Os professores da rede pública de ensino vão paralisar as atividades nesta quarta-feira (16), em campanha pelo piso salarial nacional do magistério. O protesto tem duração de 24 horas, onde os profissionais de educação vão realizar seminários em diversas cidades do sertão.
Segundo o professor Germano Barreto, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), 28 municípios estão envolvidos na manifestação que tem como objetivo também modificar um texto de lei que está em trâmite no Congresso Nacional.
“A lei foi aprovada pelos deputados, e o senado modificou fazendo a interpretação que o piso salarial seria corrigido pelo Ministério Público de Contas ou pelo menor valor do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), dos dois seria escolhido o maior valor”, disse.
De acordo com o professor, a lei também aprovada pelo MEC não atende as necessidades da categoria.
Atualmente, o piso salarial dos professores é de R$ 1.024, valor referente a 40 horas de trabalho. No entanto, em alguns locais da Bahia os profissionais recebem ainda quase a metade da remuneração estipulada.
“A paralisação pode ter indicativo de greve, mas é uma questão nacional, essa manifestação é para ver se a gente consegue melhorar o texto de lei que está para nascer”, informou
Em decorrência disso, os professores vão se reunir às 9h, em frente a Prefeitura Municipal de Feira de Santana, nesta quarta-feira (16) apresentando gráficos dos valores recebidos em cada um dos 28 municípios participantes.
Confira o salário dos profissionais nas cidades abaixo:
São Gonçalo – R$781
Milagres – R$ 708
Capela do Alto Alegre – R$ 616
Conceição da Feira – R$ 593,54
Santanopolis – R$ 593,50
Mundo Novo – R$ 590
Pintadas – R$ 578
Ichú – R$ 575
Feira de Santana -R$ 572, 12
Mairi – R$ 565
As informações são do repórter Ed Santos programa Acorda Cidade