Educação

Professores da rede municipal realizam manifestação para prefeitura pagar salários cortados

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), alega que professores tiveram salários cortados em até 70% e estão enfrentando dificuldades financeiras.

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Rachel Pinto

Os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana realizaram uma manifestação, na manhã desta segunda-feira (24), em frente a prefeitura contra a suspensão da liminar pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que foi divulgada na última sexta-feira (21) e obrigava a prefeitura pagar os salários dos servidores de forma integral durante a pandemia de covid-19.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) alega que professores tiveram salários cortados em até 70% e estão enfrentando dificuldades financeiras. Já a prefeitura diz que o valor cortado é referente as horas extras e o deslocamento dos professores durante a suspensão das aulas, e que por isso não foram pagos.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Os professores conseguiram uma liminar que garantiu o pagamento do salário integral no mês de julho, mas nos meses de abril, maio, junho, os salários sofreram cortes. A presidente da APLB, a professora Marlede Oliveira, relatou que teme que os cortes voltem a acontecer no mês de agosto e por isso a categoria está se manifestando, em busca de um diálogo com o poder público.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Nós queremos saber qual a resposta do governo sobre o mês de agosto. Estão dizendo que 20 horas são horas extras.Tem professor que tem carga horária de 40h e o prefeito cortou 20h. É a metade do salário e chegam alguns até a 70%. Isso não se justifica e por isso a categoria está aqui nas ruas para cobrar do governo o pagamento integral do nosso salário do mês de agosto. Nós somos vitoriosos. Na semana passada o congresso aprovou no senado, os precatórios, 60% dos precatórios do Fundeb. O dinheiro da educação é para a manutenção das escolas e pagamento dos profissionais professores e aqueles que estão no chão da escola. Fecharam a porta da prefeitura, está tudo trancado e vamos buscar conversar com o governo. Já mandei uma mensagem para o secretário dizendo que a gente precisa conversar com ele, mas eles não querem conversa com a gente”, afirmou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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