Educação

Professores da rede municipal podem entrar em greve por tempo indeterminado

De acordo com Marlede, o maior problema da pauta da categoria é a reserva da carga horária.

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Acorda Cidade

Os professores da rede municipal vão aguardar até a semana que vem para definir se haverá greve por tempo indeterminado ou não. De acordo com a professora Marlede Oliveira, que é presidente da APLB-Feira, houve uma assembleia nesta segunda (9) e os professores resolveram esperar, já que na sexta (13) a categoria terá uma reunião com o secretário municipal de Educação.

“Fazemos uma avaliação muito positiva da categoria na participação e a avaliação negativa é por parte do governo, pois o governo não tem proposta de nada da nossa pauta, a não ser pagar os 5% dos professores do fundamental II, mas não pagou ainda. O plano de carreira ainda vai ter uma reunião na próxima quinta. O enquadramento, que é a alteração de carga horária, o governo ficou de publicar no Diário Oficial entre o dia 2 e 7, mas isso não aconteceu. A mudança de referência também não foi publicada. A gente está com uma pauta de reivindicações que não tem resposta para vários itens”, afirmou.

De acordo com Marlede, o maior problema da pauta da categoria é a reserva da carga horária. Além disso, segundo informou, desde 2009 os professores estão reivindicando o plano de carreira. A sindicalista disse ainda que está faltando professores na rede municipal.

“Falta professores, pois precisa fazer reserva. O professor que tinha 40 horas, esse ano tem que cumprir uma carga horária em sala de aula de 26 horas e não pode cumprir, pois está faltado professor. Feira de Santana hoje tem uma carência na rede municipal de 220 professores. O governo chamou apenas 15 do concurso e não vai resolver o problema. Segunda tem assembleia para a gente votar greve por tempo indeterminado a partir do dia 18. Se não tiver resposta da nossa pauta de reivindicações, vamos entregar um ofício informando que começa a greve da rede municipal por falta de resposta do prefeito”, informou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade