Daniela Cardoso

Professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana se reuniram nesta quarta-feira (19) para debater a pauta de reivindicação da categoria. Indiacira Boaventura, da APLB/Sindicato afirmou que os problemas se arrastam ano após ano e que por isso, os professores irão aderir a uma paralisação nacional que será realizada nos dias 17, 18 e 19 de março.
 
Segundo Indiacira, este ano, como nos anteriores, um dos pontos principais de reivindicação é a reformulação do plano de cargos e salários, que é do ano de 1992. Ela disse ainda que a categoria quer o cumprimento da lei do piso, que existe desde o ano de 2008. 


 

“A paralisação que iremos fazer é para chamar a atenção para o cumprimento dos planos de cargos e salários, além de outros pontos de pauta. Se a assembleia local decidir estender a paralisação, poderá ocorrer uma greve por tempo indeterminado”, afirmou.
 
Segundo a sindicalista, a lei do piso rege que o pagamento seja feito em janeiro, mas a prefeitura só paga em janeiro para os professores de nível um. “O município desrespeita a lei a partir do momento que não paga os percentuais para os professores de nível superior, os pós-graduados especialistas, os pós-graduados mestres e os pós-graduados doutores. Como nossa data base é maio, fica uma distância grande para o percentual ser jogado no piso e o prefeito não paga o reajuste retroativo a janeiro”, afirmou.
 
Outra reunião para tratar sobre o assunto deve ser realizada na próxima sexta-feira, segundo informou Indiacira. “O prefeito acenou essa reunião e posteriormente vai chamar a diretora da entidade para dar os devidos esclarecimentos”.
 
Fotos e informações repórter Paulo José do Acorda Cidade.