por 24 horas

Professores da rede municipal paralisam nesta terça-feira

Piso salarial, mudanças no plano de cargo de salário e melhorias nas condições de trabalho e na estrutura das escolas são as reivindicações dos professores. Segundo a APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia) em Feira de Santana, a paralisação faz parte do calendário de imobilização.

Williany Brito

Professores municipais de Feira de Santana irão suspender as atividades por 24 horas nesta terça-feira (23). As reivindicações são as mesmas da greve realizada em julho deste ano: piso salarial, mudanças no plano de cargo de salário e melhorias nas condições de trabalho e na estrutura das escolas.

De acordo com a vice presidente da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia), Indiacira Boaventura, a paralisação faz parte do calendário de imobilização.

– Os professores já estão em estado de alerta. O fato de nós termos terminado a greve em julho, continuamos com o calendário de imobilização. E dentro desse calendário, terça-feira seria um dia de paralisação. Nós vamos mostrar a sociedades as reais condições das escolas municipais: os sanitários, bebedouros, telhados, paredes e os pisos onde essas crianças ficam nessas escolas.

Indiacira contou que será entregue na Câmara Municipal de Vereadores alguns abaixo-assinados, passados pela sociedade.

– Queremos que os vereadores tomem consciência de que a educação em Feira não pode parar. Outros pontos que nos levaram a paralisar é a questão do piso salarial, que precisa ser reajustado e até o momento nada foi resolvido,  e as mudanças do plano de cargo de salário. Está tudo emperrado. O governo se comprometeu, mas até o momento nada foi feito em relação às mudanças que nós queremos. (As informações são do repórter Paulo José)