Professores da rede municipal aceitam proposta de reajuste

^{Laiane Cruz}

Os professores da rede municipal de Feira de Santana realizaram uma assembleia nesta terça-feira (6) para discutir as propostas da categoria. Durante a Assembleia foram discutidos os pontos da audiência com o Governo Municipal, que fez a proposta de reajuste para 2018 de 2,8% para ser pago no mês de abril retroativo a janeiro, o restante de 4% será negociado depois.

De acordo com a presidente da APLB Feira- sindicato dos professores, Marlede Oliveira, por enquanto está descartada a possibilidade de greve nas escolas mantidas pelo município.

“O reajuste era de 6,81% retroativo a janeiro e em maio a gente volta a discutir o restante, porque o município alega que a partir de maio, quando receber o precatório, a receita líquida vai melhorar e vai poder discutir outras questões como os 5% da regência de classe, pecúnia, entre outras questões que a categoria tem cobrado do governo municipal”, afirmou.

Marlede Oliveira informou que o governo federal vai depositar R$ 248 milhões nos cofres do governo municipal em maio. Segundo ela, 60% desse montante deverá ser pago aos trabalhadores da educação, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal.

“Foram recursos que ficaram a menos entre os anos de 1997 a 2007. E dessa espécie queremos 60% para os professores. Tem decisão e o Supremo já determinou que é da educação. Se esse dinheiro tivesse vindo na época de 97 a 2007, 60% teria sido para os professores. Nesse sentido, a nossa defesa jurídica é de que também deve ser dividido com os trabalhadores da educação, pelo tempo de serviço e habilitação profissional”, disse.

Ela ressaltou que a luta da categoria agora é para os precatórios. “Porque assim que o dinheiro entrar, se o prefeito disser que não vai dividir, aí vai ser uma luta jurídica da entidade e uma luta política para poder garantir. O dinheiro vai entrar na conta da prefeitura”, declarou.

As informações e fotos são do repórter Paulo José do Acorda Cidade.