Andrea Trindade
Professores da Rede Estadual de Feira de Santana se reuniram na manhã de quarta-feira (11) no espaço de um restaurante da cidade para debater as propostas apresentadas ao governo na última terça-feira (9), em Salvador.
De acordo com a professora Indiciara Boaventura, da diretoria da APLB Feira, há muitas pendências a serem resolvidas, e apesar de alguns avanços nas negociações com o governo, a categoria não descarta a realização de paralisações e manifestações.
Os professores conseguiram a redução de duas horas na carga horária, mas ainda aguardam outras reivindicações, como o pagamento da promoção de 7% referente a um curso feito pelos professores.
“Estivemos na assembleia em Salvador terça-feira, e uma das conquistas que aguardávamos há anos é a redução da carga horária. Apenas nos estados do Nordeste, o professor tem carga horária de 40 horas. Nos demais estados o professor tem jornada de 30 horas e agora, aqui na Bahia teremos essa redução. Foi uma luta antiga, nossa”, ressaltou.
Indiacira informou também que todos os professores receberão tabletes. Segundo ela, o fornecimento dos aparelhos já foi contratado e resta agora definir a forma de entrega. Os professores aposentados não terão direito aos tablets.
O Ministério da Educação investiu cerca de R$ 150 milhões para a compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais.
Ainda de acordo com a professora, nos dias 23, 24 e 25 haverá uma paralisação nacional para reivindicar a valorização dos profissionais através do cumprimento do piso salarial e da jornada e profissionalização dos funcionários da Educação.
A paralisação vai envolver professores das redes municipal e estadual em todo o país. Em Feira de Santana haverá manifestações.
Com informações do repórter Paulo José do programa Acorda Cidade.
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