Educação
Presidente da APLB diz que não concorda com extinção do turno noturno em escolas de Feira
Segundo Germano, a diretora cometeu ‘inverdades’. Ele afirmou que jamais aprovaria o fechamento de salas de aula.
Daniela Cardoso
O presidente da APLB-Feira, professor Germano Barreto, contestou algumas informações da diretora da Direc 02, Nívea Maria, sobre o fim das aulas no turno noturno nos colégios Luis Eduardo Magalhães, Obra Promocional de Santana, Eduardo Fróes da Mota e Estadual, em Feira de Santana e sobre a criação de um Centro Noturno de Educação. Durante entrevista ao Acorda Cidade, Nívea afirmou que Germano aprovou a mudança.
Segundo Germano, a diretora declarou ‘inverdades’. Ele afirmou que jamais aprovaria o fechamento de salas de aula e que em uma reunião com professores do colégio Luis Eduardo Magalhães foi informado de que o ano letivo do ano passado foi fechado com 174 alunos e não 45, como informou Nívea Maria.
“A professora Nívea até me assustou. Ela cometeu algumas inverdades. Disse que eu aprovei o plano, mais eu entendo que o único espaço para a educação formal que o cidadão tem é a escola, e o pobre a escola pública, por isso não concordo com o fechamento de salas de aula. Se a pessoa não tiver a oportunidade, ela está condenada ao fracasso”, afirmou.
Germano informou que conversou com Nívea Maria sobre a mudança e que disse a ela apenas que o projeto estava bem redigido, mas que não concordou com a mudança. Ele defendeu que o fechamento do noturno das escolas deveria ser debatido entre professores, coordenadores e alunos.
“Se tem quatro ou cinco alunos, antes de fechar as salas, temos que debater o assunto com as pessoas envolvidas, pois elas têm o direito de serem ouvidas. Será que o aluno que mora próximo ao colégio Eduardo Fróes da Mota vai poder se deslocar à noite para assistir aula no Instituto Gastão Guimarães? E será que esse projeto vai dar algum resultado? O governo fecha os olhos para uma realidade e quando ocorre o caos decide fechar a escola”, declarou.
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