Rachel Pinto

Um grupo de pais de alunos do Centro de Assistência e Integração à Criança Professor José Raimundo Pereira de Azevedo (Caic), realizou na manhã desta sexta-feira em Feira de Santana uma manifestação para solicitar melhorias para a unidade escolar. Entre algumas reivindicações os pais disseram que o colégio precisa ser murado, precisa de limpeza e de mais funcionários.

Rita de Cássia, mãe de aluno e representante do conselho de pais disse que o local fica aberto e várias pessoas entram e passam pelos arredores da escola, de carro e moto. Além disso, pessoas utilizam as dependências escolares para usarem drogas e animais como cavalos pastam e fazem seus excrementos. De acordo com ela, é uma situação preocupante e de muita insegurança.

“Estamos precisando principalmente do muro. Pois as crianças, os professores, os pais todos correm risco porque o colégio se transformou em via pública. Passam cavalos, todo tipo de animal, pessoas de motos e pedestres . Ficamos todos assustados e além disso, existem pessoas utilizando drogas”, contou.

Josiane Santos Araújo, que também é mãe de aluno confirmou sobre os problemas da escola. Ela destacou que além, da questão da falta de muro, o local está muito sujo e com muito mato. Não há uma limpeza frequente. “Fui estudante daqui e hoje sou mãe de aluno. O colégio está entregue. Cheio de mato e não está tendo limpeza", afirmou.

Segundo o grupo de pais, a direção da escola já procurou a Secretaria de Educação do município, mas até o momento nenhuma providência foi tomada. O Caic tem cerca de 800 alunos e é composto por dois pavilhões divididos entre a educação infantil e o ensino fundamental.

Em resposta à comunidade a secretária de educação Jayana Ribeiro, disse que o Caic é uma das escolas mais antigas da rede municipal e em 2013 passou por uma reforma. Porém, naquela época não haviam solicitações a respeito da construção de um muro. Jayana destacou que o colégio é muito grande e chega a ocupar em suas dimensões um quarteirão inteiro. De acordo com ela, no momento a secretaria não tem condições de fazer o muro, devido às questões orçamentárias. Ela afirmou que a solução será o reforço da vigilância e a solicitação do apoio da Polícia Militar para garantir a segurança no local.

“O Caic ocupa praticamente um quarteirão inteiro. Nesse momento não temos a possibilidade de realização desse muro. Para fazer o muro é um custo alto e nesse momento não consta no nosso orçamento. É uma questão de segurança pública para a região e a comunidade. Por isso vamos solicitar o reforço da PM e manter a manutenção da segurança que já existe”, concluiu.

Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.