Coletiva de Imprensa Prefeitura de Feira de Santana - Balanço 2025
Foto: Reprodução

O prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho, comentou durante uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (17), sobre os constantes pedidos dos profissionais de educação pelo pagamento dos precatórios do Fundef.

José Ronaldo contou que tem sido procurado por muitos professores por conta da demanda. Ele explicou que esta parte dos valores que está sendo cobrada, consiste no restante do pagamento do precatório de 2018, autorizado após ele ter deixado a prefeitura. O prefeito afirmou também que o benefício está na programação do orçamento da União para ser pago em 2026.

“Não existe precatório na Prefeitura de Feira de Santana. Isso é um precatório que faz parte de um passado que a prefeitura recebeu. Eu renunciei a prefeitura em 2018, no dia 6 e 7 de abril, no dia 8 de abril entrou na prefeitura o precatório que foi fruto de uma luta minha do passado”, afirmou durante a coletiva.

Segundo ele, o governo da época (2018) pagou uma parte e “acrescentou uma vírgula no despacho”, informando que faltava a outra parte. José Ronaldo afirmou que de imediato entrou com uma ação na justiça para rever o restante do valor.

O prefeito disse que acredita que a discussão foi gerada, porque prefeituras de outros municípios e governos estaduais do país, colocaram à venda seus precatórios e as instituições financeiras compraram. De acordo com José Ronaldo, acontece que nos últimos 12 meses, as instituições não estão mais tendo interesse em comprar precatórios.

“Não sei o que está havendo no país, não sei o que é, mas ninguém quer comprar mais”.

José Ronaldo reforçou que em Feira de Santana, o chamamento foi publicado duas vezes a pedido dos professores. Já no final do prazo do segundo chamamento apareceu uma instituição interessada, e foi realizada mais uma publicação. No entanto, a financeira não se manifestou novamente.

Ele acrescentou também que a cidade foi um dos primeiros municípios que entrou na justiça para ter direito ao precatório. O valor está em aproximadamente R$ 390 milhões. “Já expliquei isso muitas vezes, mas talvez o desejo, a vontade, a necessidade, as vezes a pessoa não entende ou algum advogado, com interesses que adiante no papel dele, […] às vezes isso atrapalha esse processo das informações”, disse o gestor que concluiu dizendo que esta é a explicação.

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