Educação

MP pode intermediar reivindicação dos professores de Feira junto à prefeitura

De acordo com a presidente do sindicato, Marlede Oliveira, a greve teve início no dia 15 de março deste ano e foi suspensa no dia 5 de abril, após um acordo entre a categoria e o prefeito José Ronaldo de Carvalho.

Laiane Cruz

A APLB- sindicato dos professores protocolou um documento no Ministério Público do Estado (MPE) pedindo ao órgão para intermediar as reinvidicações não atendidas pela prefeitura de Feira de Santana, após a greve da categoria este ano.

De acordo com a presidente do sindicato, Marlede Oliveira, a greve teve início no dia 15 de março deste ano e foi suspensa no dia 5 de abril, após um acordo entre a categoria e o prefeito José Ronaldo de Carvalho.

“Nós acabamos a greve porque o governo municipal se comprometeu a enquadrar os professores, conceder o reajuste e com a questão da reserva de carga horária. No entanto, para nossa surpresa, esse enquadramento se arrasta desde abril, nós já estamos em dezembro e o governo municipal não cumpriu o acordo. Todos os processos estão no gabinete do prefeito e ele não despacha. Tentamos dialogar no Ministério Público do Trabalho, marcamos três audiências, a secretária de Educação foi, mas ele não compareceu”, informou a dirigente sindical.

Ainda de acordo com ela, o MP se comprometeu a dialogar com o prefeito. “Estivemos lá e o MP se comprometeu a analisar com o promotor Aldo Rodrigues, que é responsável pela pasta da Educação, para ver com o prefeito. O ano letivo está terminando e o prefeito não cumpriu o acordo da greve de abril. E a questão da reserva de carga horária não depende de recurso, porque os professores estão recebendo as horas extras. Então a gente entende que a negativa é para perseguir e retaliar a categoria porque fez greve e movimento esse ano”, declarou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.