Educação

Mais de 10 escolas da rede municipal ainda estão sem aula, diz APLB

De acordo com Marlede, a APLB visita as escolas da rede municipal e estadual para verificar a situação das unidades e detectou cerca de 11 escolas do município que não começaram o ano letivo.

Laiane Cruz

A diretora da APLB – sindicato dos professores, de Feira de Santana, Marlede Oliveira, informou que muitas escolas da rede municipal estão sem aula devido à falta de professores, reformas e falta de merenda escolar, e não por conta de professores em greve. Segundo ela, a categoria se reuniu no dia 2 de março para decidir se iniciaria ou não o ano letivo, por conta da pauta de reivindicações, e decidiu dar um tempo para o governo.

“A categoria entendeu que iria dar uma semana para que o governo pensasse. Então quem está fazendo a greve agora não são os professores. Em Feira de Santana, várias escolas não começaram o ano letivo, a exemplo de duas escolas no bairro Aviário, a Joselita Nery e escola Monsenhor Jessé, as duas no total têm 1.400 alunos entre crianças e adolescentes que estão sem aula porque a Jessé está em reforma e na outra faltam professores. Então em várias escolas está acontecendo isso”, afirmou a diretora do sindicato.

De acordo com Marlede, a APLB visita as escolas da rede municipal e estadual para verificar a situação das unidades e detectou cerca de 11 escolas do município que não começaram o ano letivo.

“Na próxima segunda-feira, nós temos uma assembleia. As escolas estão sem funcionar não devido à greve dos professores, mas devido às condições precárias que se encontram e por terem professores para o seu funcionamento. Feira de Santana há quase uma década que não se faz um curso para os professores, e a prefeitura tinha 629 estagiários e só tem alguns que ainda estão nas escolas, mas existe uma carência de quase 700 professores”, informou Marlede.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.