Educação
Governo desiste de aumentar em dois anos curso de medicina
Nova proposta prevê que os dois anos extras serão aproveitados como residência médica
Acorda Cidade
O governo federal decidiu alterar o ponto do programa Mais Médicos que previa a ampliação da graduação de medicina de seis para oito anos. A informação foi divulgada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nesta quarta-feira (31). Pelo programa, os estudantes teriam que trabalhar dois anos na rede pública de saúde antes de conseguirem o registro definitivo de médico. A mudança valeria para os cursos públicos e privados a partir de 2015.
O ministro explicou que o governo decidiu acatar a proposta da comissão de especialistas coordenada pelo ex-ministro Adib Jatene. A nova proposta prevê que os dois anos extras serão aproveitados como residência médica, que tem caráter de especialização e atualmente não é obrigatória. Desta forma, os estudantes não ficariam impedidos de se formar após os seis anos de curso.
Pela proposta, os médicos recém-formados farão a especialização durante a residência médica, como atualmente. No entanto, no primeiro ano, a atuação será necessariamente no setor de urgência e emergência de uma unidade do SUS. Já no segundo ano, o recém-formado atuaria na área de especialização que escolheu.
Caso prevalecesse a proposta original, o curso de medicina poderia durar até dez anos: oito de graduação (obrigatórios) e dois de especialização (residência médica). As informações são do Correio.
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