Educação

Faltam interpretes de libras para crianças com deficiência auditiva em escolas municipais

Para resolver a situação, a secretaria de Educação está entrando em contato com a Universidade Estadual de Feira de Santana e outras instituições para promover junto com a prefeitura cursos de qualificação para área.

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Ilani Silva

O problema da falta de interpretes de libras nas escolas públicas municipais é uma realidade em Feira de Santana. Segundo o secretário de Educação, José Raimundo Azevedo, existe apenas sete professores para atender os estudantes deficientes auditivos da cidade.

Um dos principais motivos da ausência de profissionais é o salário oferecido pela prefeitura que é um pouco mais que o mínimo. De acordo com ele, foi realizado um concurso na época do governo de José Ronaldo e 12 intérpretes foram contratados, mas a maioria pediu para sair.

“A remuneração paga pela prefeitura não atrai as pessoas porque tem empresas no centro industrial que oferecem três ou quatro vezes mais”, disse o secretário.

Outro problema é a falta de profissionais qualificados. Segundo José Raimundo, saber libras é fácil, mas realizar a tradução simultânea para os alunos é o mais difícil.

Para resolver a situação, a secretaria de Educação está entrando em contato com a Universidade Estadual de Feira de Santana e outras instituições para promover junto com a prefeitura cursos de qualificação para área.

Além disso, o governo municipal pretende pagar horas extras para duplicar a quantidade de profissionais ensinando.

José Raimundo  também comentou que os interpretes que fazem tradução simultânea em libras podem comparecer a secretaria de Educação para ocupar as vagas disponíveis. Estudantes interessados também podem ser contratados como estagiários. As informações são do repórter Ed Santos do programa Acorda Cidade