Educação

Escolas da rede estadual de Feira estão retornando as atividades

O presidente da APLB-Feira, Germano Barreto afirmou que ocorreram algumas reuniões, mas que a greve continua.

Daniela Cardoso

 
Alguns professores da rede estadual, em greve mais de 85 dias, estão retornando as suas atividades em alguns municípios como Conceição do Coité, Riachão do Jacuípe e Feira de Santana. O presidente da APLB-Feira, Germano Barreto afirmou que ocorreram algumas reuniões, mas que a greve continua.
 
“Entendermos que existem algumas reuniões, eu até participei de duas, mas não tenho conhecimento que esteja tendo retorno ao trabalho em Feira de Santana. Nas outras cidades eu não tenho conhecimento, porque não é a minha área”, explicou
 
Germano lamentou as reuniões e disse que o momento da discussão é durante assembleia. “É lamentável que colegas não compreendam que o momento de discussão ética e moral sobre a greve é durante assembleia”, disse.
 
A próxima assembleia será realizada nesta quarta-feira (4) em um restaurante da cidade, onde segundo o presidente da APLB, o movimento será analisado.  Germano disse que não tem motivos para encerrar a greve.
 
“Temos razões para continuar nesse movimento, pois o governo não avançou em nada e quem voltar não vai receber salário tão cedo. Pretendemos continuar o movimento”, salientou.
 
74% das escolas da rede estadual estão funcionando 
 
De acordo com informações da secretaria estadual de Educação, 1.040 unidades escolares estão funcionando na Bahia, o que representa 74% das escolas estaduais, garantindo a normalidade em 372 municípios.
 
Os números da Secretaria da Educação do Estado da Bahia mostram que a paralisação dos professores está concentrada nas cidades de Salvador e Feira de Santana. Das 371 escolas ainda paralisadas no Estado, 255 estão localizadas na capital baiana e em Feira de Santana. A paralisação compromete 55 dias letivos da rede estadual.
 
As escolas que estão retornando já estão organizando os seus calendários de reposição de aulas que estão sendo aprovados pelo colegiado escolar da unidade e supervisionado pela Secretaria da Educação.
 
As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade