Feira de Santana

Empreiteira abandona construção de escola e pais de alunos fazem manifestação

Moradores contaram que o local está servindo como reservatório de lixo, ponto de drogas e esconderijo de criminosos.

Daniela Cardoso

Moradores do bairro Alto do Papagaio, em Feira de Santana, fizeram uma manifestação na manhã de quarta-feira (8) reivindicando a conclusão da obra de uma escola municipal, que de acordo com eles, a construção está parada desde o ano passado. Eles contaram ainda que o local está servindo como reservatório de lixo, ponto de drogas e esconderijo de criminosos.


 “A obra parou desde 2011 e a gente precisa colocar nossos filhos para estudar. O espaço está aqui sendo utilizado por marginais”, reclamou a moradora Rita.


A professora Rilda disse que muito tempo o colégio está em construção e falou sobre a situação das crianças do local que precisam se deslocar para estudar em escolas de outros bairros.


“O que deveria ser um ponto de educação está sendo utilizado como ponto de drogas. É uma escola enorme com grande estrutura e nossos filhos não podem usufruir. Como ficam as crianças deste bairro nesta situação?”, questionou.


Neuza Pereira, que é moradora do bairro, disse que não sabe os motivos que levaram a paralisação da obra. “Até então não tivemos contato com o secretário de educação do município; representantes foram convidados, mas até hoje ninguém apareceu”, afirmou.


A moradora Eliete fez um apelo ao secretário municipal de educação, José Raimundo Azevedo“Gostaria de pedir ao secretário que se compadeça com as crianças desse bairro, porque o perigo está a vista; as crianças saem para outros bairros para estudar e poderiam estar estudando aqui. Esse colégio era para ser entregue no ano passado e até agora nada.”


O secretário Municipal de Educação, José Raimundo, explicou que obra da escola foi paralisada porque a empresa abandonou o serviço.


 De acordo com ele, as providências para a retomada das obras estão sendo tomadas pela secretaria de Desenvolvimento Urbano, que inclusive, está solicitando a abertura de um novo processo licitatório, que a empresa que ficou em segundo lugar na primeira licitação também não quis assumir a obra. “Esse processo está em andamento e o secretário de Desenvolvimento Urbano está acompanhando”, informou.


De acordo com José Raimundo a escola contará com seis salas de aula, além das salas de informática, conzinha, cantina e sala de professores.


As informações são dos repórteres Paulo José e Ed Santos do Acorda Cidade

Fotos da manifestação

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