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A perícia técnica tem importante papel para a Justiça, uma vez que traz à tona evidências da autoria e materialidade de crimes de diferentes naturezas. Esse foi um dos temas abordados durante o “Curso Internacional de Antropologia Forense”, na noite dessa quarta-feira (26), no Auditório Central da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
 

 
A aula, ministrada pela professora doutora Eugénia Cunha, catedrática da Universidade de Coimbra-Portugal, presidente da Sociedade Europeia de Antropologia Forense (Fase) e PhD em Ciências Antropológicas, registrou considerável presença de público. Durante sua explanação, a palestrante descreveu algumas atividades do antropólogo forense e apontou práticas importantes para a maior precisão das perícias criminais.
 
“Trabalha-se com corpos em diferentes estados de preservação e, por isso, é preciso haver uma equipe multidisciplinar atuando em diferentes etapas. Para um trabalho completo é fundamental cheirar, sentir, ver e ouvir. Todos os sentidos devem ser utilizados na realização das tarefas. Tão importante quanto os restos humanos a serem analisados é o contexto onde foram encontrados”, destacou Eugénia Cunha.
 
O curso, que durou cerca de quatro horas, foi coordenado pelo professor doutor Jeidson Antonio Morais Marques, do Departamento de Saúde da Uefs. Participaram professores, pesquisadores e estudantes de diversas instituições de ensino do país.