Laiane Cruz
Pais de alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Vanilda Barros Boaventura, que fica no Alto do Cruzeiro, estão insatisfeitos e preocupados com a estrutura da unidade de ensino, que com apenas dois anos de funcionamento, já apresenta uma série de problemas estruturais.
A escola atende alunos entre 2 e 5 anos de idade, nos turnos matutino e vespertino. E de acordo com a mãe de uma das crianças. Taize Costa, a escola apresenta infiltrações, paredes rachadas e problemas na laje.
“A situação no colégio começou desde quando começaram as chuvas. As paredes começaram a mofar, vaza água no telhado, e uma parte da laje da brinquedoteca já está comprometida. Os pais estão com medo de acontecer uma tragédia a qualquer momento. A direção já foi comunicada”, informou Taize Costa.
Outro problema apontado é o forte mau cheiro do mofo e os vazos sanitários impróprios para as crianças.
“A situação aqui é que as crianças não estão com segurança, por causa da falta de estrutura do colégio e o mau cheiro do mofo. Uma escola com apenas dois anos de inaugurada, mas está parecendo que tem 10 anos. Nós todos estamos preocupados e queremos que as autoridades entrem com providência”, cobrou a mãe de aluno.
A secretária de Educação, Jayana Ribeiro, confirmou que a escola está com alguns problemas, que foram acarretados após o período de chuva. Ela informou que a empresa construtora que fez a escola, após o término da obra, veio a falir, e não há como recorrer para que ela venha a fazer algum serviço.
"Então nós estamos aguardando a finalização de uma licitação pública que fizemos recentemente no dia 7 de agosto, que ainda está em tramitação. No final do mês, caso a gente consiga fechar a licitação, que é justamente para reparos e pequenas reformas, a gente vai priorizar esse ajuste nessa escola. Estamos cientes das dificuldades, mas já estamos com um levantamento de onde há necessidade de ser feito o reparo, e assim que a gente tiver essa nova empresa, vamos encaminhar para essa escola”, afirmou a secretária.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.