Depois de uma reunião, na tarde de segunda-feira (17), entre dirigentes da APLB Sindicato e os secretários Municipais da Fazenda, Wagner Gonçalves, da Administração João Marinho Gomes Junior e da Educação José Raimundo, o Governo Municipal apresentou um proposta que pode por fim a greve de professores da Rede Municipal de Ensino que assume compromisso com a categoria de enviar à Câmara Municipal um segundo projeto garantindo à categoria um percentual de reajuste de 1,69%, sobre o já proposto 4,31% enviada à Casa da Cidadania na última semana.
O reajuste já proposto de 4,31%, de caráter linear, se aprovado na Câmara de Vereadores, passa a vigorar já a partir de 1º de maio. O segundo reajuste, de 1,69%, somente passaria a vigorar a partir de 1º de julho. A proposta deverá ser apreciada pelos professores, que prometem se reunir em assembléia já nesta terça-feira (18).
A decisão tem como base o crescimento de verba específica do Fundo Nacional do Desenvolvimento de Manutenção da Educação Básica (Fundeb), que traz como obrigatoriedade o gasto de 60 por cento da verba com a folha de pagamento de professores. Esse percentual 1,69% proposto pelo Governo Municipal substitui o vale refeição, antes garantido apenas aos professores com carga horária de 40 horas. Esse novo percentual incidirá sobre os vencimentos de todos os cerca de 1.700 professores da rede municipal.
Andréa Trindade com informações do repórter Ney Silva e Secom