A APLB realizou mais uma assembleia na manhã desta quarta-feira (11) onde foram debatidas algumas pautas da categoria que seguem em negociação com o governo municipal. A presidente da APLB, Marlede Oliveira destacou ao Acorda Cidade que os professores estão mobilizados e que espera que as negociações com o governo municipal avancem.
“Convocamos essa assembleia para discutir sobre nossa mobilização que foi parar no Tribunal de Justiça da Bahia. O juiz deu a liminar dizendo que a greve era ilegal, nós recorremos e o TJBA reconheceu a legalidade da nossa greve e fez com que o governo sentasse com a gente para resolver nossa pauta”, afirmou.
Entre as questões que estão na pauta de negociação está o piso salarial, perdas salariais, eleições diretas para diretores de escolas, reformulação dos planos de carreira, pagamento de corte salarial feito em 2020, entre outras.
Outro item da pauta de negociação citado por Marlede, é a reserva de carga horário para professores Reda. Segundo ela, eles trabalham 40 horas em sala de aula, sendo que teria que trabalhar 26 e o restante do tempo ser reservado para atividades fora da sala de aula. Ela afirma que para resolver a questão, o município precisa contratar mais professores.
“Essa assembleia foi muito positiva, debatemos os temas da nossa pauta, pela primeira vez tivemos uma greve que foi parar no TJBA e colocou o governo para negociar com a gente. Queremos dialogar, conversar para chegar a um consenso”, disse.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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