Greve

Assembleia Legislativa aprova urgência para votação do projeto de nacionalização do piso dos professores

Profissionais estão em greve desde o dia 12 de abril. Justiça decretou ilegalidade do movimento, mas categoria mantém movimento.

Acorda Cidade

Professores da rede estadual de ensino acompanharam, ontem (17), na Assembleia Legislativa, em Salvador, a votação do pedido de regime de urgência do Projeto de Lei do governo do estado que estabelece 22% de aumento para professores de nível médio que recebem abaixo do piso nacional.

Os deputados aprovaram o pedido e o Projeto de Lei vai ser votado na próxima terça-feira (24). Os professores são contra porque querem que o aumento seja dado para toda a categoria. Enquanto isso, mais de um milhão de estudantes em toda Bahia estão sem aula. Em Salvador,  e na maioria das cidades do interior, os professores estão com as atividades suspensas mesmo depois que a Justiça declarou a ilegalidade do movimento.

Na segunda-feira (16), durante reunião do comando de greve, a categoria resolveu entrar com um recurso para derrubar a liminar que declarou a ilegalidade da greve.  O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), que coordena a mobilização, exige o cumprimento do acordo de reajuste de 22,22% no piso nacional por parte do governo. Até o momento, a paralisação se mantém por tempo indeterminado. Cerca de um milhão de estudantes estão sem aulas em todo estado.

O planejamento da greve está mantido mesmo sob risco de multa diária de R$ 50 mil, indicado na ordem judicial emitida na sexta-feira (13) pelo juiz daVara da Fazenda Pública de Salvador, Ricardo D’ Ávila. As informações são do G1.