Rachel Pinto
Marlede Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) de Feira de Santana, confirmou em entrevista ao Acorda Cidade que na próxima terça-feira (6) haverá assembleia dos professores da rede municipal para discutir a pauta de reivindicações da categoria em 2018.
Ela informou ainda que segunda-feira (5), a categoria também vai se reunir com representantes do governo municipal em uma audiência para discutir a pauta do ano. Segundo a sindicalista, entre alguns pontos da pauta destacam-se questões de reajuste salarial, enquadramento, alteração de carga horária, além de regência de classe e a reformulação do plano de carreira. Ela salientou que o plano de carreira dos professores da rede municipal de Feira de Santana é de 1992.
“O plano não tem nenhuma reformulação e há a questão das precatórias. Feira de Santana vai receber das precatórias, entre maio e julho 240 milhões. Tem uma decisão do supremo que esses recursos são para a educação. Só que a defesa do sindicato é que 60% é para pagar os professores porque entre 1997 e 2007 os recursos vieram a menos e consequentemente também a a categoria, professores e funcionários receberam os salários abaixo do que deveria ter sido naquele momento”, ressaltou.
De acordo com Marlede, ainda não há indicativo de greve da categoria e tudo depende do diálogo entre o sindicato e a rede municipal. “ Buscamos o diálogo. O sindicato está aberto, mas não podemos abrir mão dos nossos direitos”, acrescentou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.